O Valorfito, Sistema Integrado de Gestão de Embalagens e Resíduos em Agricultura, anunciou que, através da reciclagem e valorização de resíduos de embalagens, evitou a emissão de 763,2 toneladas de CO2 equivalente, um valor que supera os resultados do ano anterior e equivale a 1.953 barris ou 266 toneladas de petróleo.
De acordo com o comunicado de imprensa, esta redução da pegada de carbono da atividade da indústria de produtos fitofarmacêuticos, biocidas e sementes de uso profissional é “muito relevante”, pois não só supera os números alcançados no ano anterior, como reflete o “contributo fundamental” do setor agrícola para o combate às alterações climáticas.
Os cálculos realizados têm por base os referenciais do programa WARM da EPA (Environmental Protection Agency – USA), que definem as emissões de CO2 equivalente que se evitam com a reciclagem e valorização dos resíduos por oposição à deposição em aterro.
Em nota de imprensa, o Sistema sublinhou que trabalha diariamente para que os seus processos de recolha e transporte de resíduos sejam planeados ao detalhe por forma a minimizar o impacto ambiental destas operações.
“Tarefa que não é fácil, dado os mais de 1.100 pontos de retoma distribuídos por todo o território nacional”, começou por referir António Lopes Dias, Diretor Geral do Valorfito.
Para o responsável, o objetivo passar por “continuarmos a trabalhar para melhorar este indicador, sobretudo, na área de prevenção de resíduos, sensibilizando os operadores económicos para a necessidade de desenvolver conceitos de embalagem mais compatíveis com a reutilização e a reciclabilidade, após a sua utilização”.
António Lopes Dias defendeu ainda que “este é o momento de valorizar o compromisso assumido pelo setor com a defesa do ambiente, já que muito do trabalho no que diz respeito à redução de importantes quantidades de emissões de CO2 para a atmosfera tem sido feito através da entrega dos resíduos de embalagens por parte dos agricultores, o que revela que estes seguem, cada vez mais, aquelas que consideramos as melhores práticas, deixando-nos, por isso, muito satisfeitos e motivados com o percurso feito até aqui e com os resultados que serão possíveis alcançar no futuro”.
O artigo foi publicado originalmente em Vida Rural.