Os animais desempenham um papel vital na vida europeia, desde a formação das paisagens rurais até ao fornecimento de alimentos, companhia e serviços ecossistémicos essenciais. Por isso, é fundamental garantir a sua saúde e bem-estar. Nos últimos anos, a Europa tem assistido a um aumento preocupante de surtos de doenças animais, incluindo a peste suína africana (ASF), a gripe aviária altamente patogénica (HPAI), a febre catarral ovina (BTV) e a dermatite nodular contagiosa (LSD), mesmo em regiões anteriormente consideradas de baixo risco. Estes surtos representam sérias ameaças não só para a saúde animal, mas também para os meios de subsistência dos agricultores, a estabilidade das comunidades rurais e a segurança do abastecimento alimentar da União Europeia. As consequências económicas, ambientais e sociais podem ser devastadoras.
É urgentemente necessária uma mudança na forma como a Europa lida com as doenças animais
Apesar disso, a estratégia de resposta predominante continua a ser em grande parte reativa. Normalmente, as medidas só são tomadas quando a crise já está em curso, recorrendo a medidas drásticas e muitas vezes traumáticas, como abate em massa, quarentenas e encerramento de mercados. Mesmo a vacinação, uma das ferramentas mais eficazes disponíveis para prevenir a propagação de doenças, é frequentemente ignorada ou adiada. Ler artigo completo aqui.
Fonte: European Livestock Voice