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– 18-07-2007 |
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UE / Presid�ncia: Produtores florestais defendem alinhamento das pol�ticas energ�ticasO presidente da União da Floresta Mediterr�nica (UNAC), Jos� Miguel Caetano, defendeu hoje um "alinhamento" dos países da União Europeia (UE) relativamente �s pol�ticas energ�ticas, em especial ao nível. dos pre�os da produ��o de biomassa florestal. "A nossa biomassa vai ser exportada e n�s temos de alinhar os pre�os da energia com os outros países da Europa senão, em vez de termos um mercado ib�rico de consumo, vamos ter um mercado para onde exportamos, numa situa��o que poder� pôr em questáo toda a pol�tica energ�tica nacional", alertou em declarações � Lusa o presidente da UNAC, a prop�sito da reuni�o de ministros da Competitividade e Ci�ncia, que decorre entre quinta-feira e s�bado em Lisboa. Para Jos� Miguel Caetano, que representa os interesses de cerca 16.000 produtores florestais do espaço mediterrúnico portugu�s junto das instituições nacionais e europeias, a aposta na biomassa florestal � decisiva para a competitividade das florestas, mas dever� ser "agarrada" não s� pela produ��o florestal, mas Também com pol�ticas de promo��o e segurança desta actividade. Ao nível. da produ��o, referiu, Portugal tem de ter as mesmas condi��es da restante Europa, ou seja, o pre�o da energia el�ctrica paga por unidade dos que produzem com base na biomassa deve ser igual. "Todos os pre�os nesta matéria devem estar nivelados nos países da UE", sublinhou. "não podemos ter pre�os menores de electricidade em It�lia, B�lgica, Inglaterra, Alemanha e a pr�pria Espanha como neste momento acontece", sustentou. Ao nível. da log�stica da biomassa, a UNAC defende igualmente que a legisla��o e o transporte sejam iguais em toda a UE. "Na Su�cia, por exemplo, um cami�o pode transportar mais um teráo de biomassa do que em Portugal, a um pre�o 30 por cento mais baixo", disse o respons�vel, referindo que o transporte � o factor que mais pesa na biomassa. Jos� Miguel Caetano espera que os temas da legisla��o e da log�stica da biomassa sejam debatidos por todos os países durante a presid�ncia portuguesa da UE. O ministro da Economia portugu�s, Manuel Pinho, j� disse que o dossier "energia" está no topo da agenda da presid�ncia portuguesa UE e que o objectivo � trazer para a mesa de negocia��es outros países. Para Jos� Miguel Caetano, a floresta "está na moda" e � um bem "cada vez mais valorizado". Por esta raz�o, referiu, a valoriza��o do mercado ambiental da floresta, Também deve ser contemplado nos or�amentos públicos, para que sejam criadas condi��es aos investidores. Ao nível. da capta��o de investimento, em especial de investidores financeiros, � necess�rio antes de mais garantir que a floresta não arde, frisou. "não se pode estar a fomentar o investimento da floresta ao nível. de investidores financeiros ou industrial e termos de repente uma catéstrofe como a de 2003 – que destruiu 300 mil hectares de floresta", lembrou. "Temos que garantir que a nossa floresta arda apenas o que � normal, que � um valor residual abaixo dos 10 por cento, para que investidores financeiros se sintam aliciados a apostar nas florestas", concluiu. No contexto interno, de acordo com os dados da UNAC, o sector florestal representa 3 por cento do Valor Acrescentado Bruto (VAB) da economia, 3,2 por cento do PIB, 5 por cento do emprego (227.000 trabalhadores) e 10 por cento das exporta��es portuguesas (2,6 mil milhões de euros).
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