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– 05-07-2007 |
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UE / Presid�ncia: PR Lula esperan�ado em concluir Ronda de DohaO Presidente do Brasil, Lula da Silva, mostrou-se ontem esperan�ado que a Ronda de Doha termine com �xito e deixou um aviso aos governos de que se arrepender�o mais tarde se não ajudarem agora os países pobres. "Sou um homem esperan�ado. Nem sempre os acordos são f�ceis e esta � a �nica hip�tese que os países mais pobres v�o ter", disse Luiz In�cio Lula da Silva na sessão de encerramento da Cimeira Empresarial UE/Brasil, que decorreu ontem na FIL, Parque das Na��es. O Presidente brasileiro referiu-se ainda � inflexibilidade dos países mais ricos em cederem, nomeadamente a nível. dos subsídios agr�colas, considerados pelos países em desenvolvimento como concorr�ncia desleal. "Se comprador e vendedor sa�rem de um neg�cio com a convic��o de que ambos receberam o que era justo, ent�o o acordo � bom. Mas se uns tiverem de fazer mais ced�ncias do que outros, ent�o teremos dificuldade em fazer um acordo", disse Lula da Silva. O chefe de Estado brasileiro acrescentou que não pretende deixar o poder, em 2010, sem que seja conclu�da a Ronda de Doha. "Em determinados momentos temos de escolher com que cara queremos ficar para a Hist�ria. E essa decisão � iminentemente pol�tica", disse. Em resposta �s cr�ticas da UE de que o governo brasileiro pratica taxas aduaneiras muito altas, o chefe de Estado disse que está em curso uma reforma tribut�ria. "A reforma tribut�ria � uma das mais dif�ceis de ser feita. Fizemos a primeira tentativa em 2003, mas não foi aprovada pelo Congresso Nacional. Agora h� um consenso de que temos de criar uma nova din�mica na reforma tribut�ria", disse Lula da Silva, sublinhando que "nunca houve uma oportunidade como agora". Por seu lado, o presidente em exerc�cio da UE, Jos� S�crates, afirmou que a Ronda de Doha "� o maior desafio com que o mundo está confrontado". "O que devemos � procurar mais justi�a e mais equil�brio na globaliza��o", considerando que esse equil�brio � "dif�cil de alcan�ar". Referindo-se � parceria estratégica entre a UE e o Brasil, o primeiro-ministro de Portugal, país que det�m este semestre a presid�ncia portuguesa da União, considerou que a cimeira de Lisboa, que está a decorrer, � "o reconhecimento do papel crescente que o Brasil tem tido a nível. mundial". "O Brasil � um parceiro estratégico na Am�rica Latina e l�der nas economias emergentes", disse S�crates, considerando, no entanto, que "h� ainda um imenso potencial por explorar" nas rela��es entre a UE e o Brasil, "um país que � uma refer�ncia de estabilidade e sucesso". Jos� S�crates definiu ainda como prioridades na coopera��o entre a União Europeia e o Brasil temas como as altera��es clim�ticas, o combate � pobreza, a paz e a segurança. O primeiro-ministro portugu�s defendeu que a UE e o Brasil devem "consolidar a coopera��o na área da energia" por se tratar de uma matéria que pode trazer "benef�cios m�tuos". Entretanto, o presidente da Comissão Europeia, Jos� Manuel Dur�o Barroso, disse ter ficado "decepcionado" com o fracasso da reuni�o de Postdam, na Alemanha, mas garantiu que a UE não desiste. "não desistimos de Doha. � essencial não apenas pelas questáes comerciais, mas pela ajuda aos países menos avan�ados. Vamos continuar a trabalhar para chegar com sucesso � Ronda de Doha", disse Dur�o Barroso. Sublinhando que o Brasil "tem um papel liderante" nas questáes da energia e das altera��es clim�ticas, o presidente da Comissão Europeia defendeu que deve "trabalhar conjuntamente" com a UE nessa matéria. Dur�o Barroso lembrou ainda que o investimento europeu no Brasil "� maior do que em toda a Rússia, �ndia e China juntas. Ap�s o Forum Empresarial, os governantes deram in�cio � cimeira UE/Brasil, que ainda decorre.
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