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– 05-07-2007 |
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UE / Presid�ncia: Ministro da Agricultura "condicionado" para se pronunciar sobre Reforma do Mercado do VinhoO ministro da Agricultura, Jaime Silva, admitiu ontem que assumiria uma posi��o "mais transparente" relativamente � reforma da Organiza��o Comum do Mercado do Vinho apresentada em Bruxelas, caso Portugal não estivesse na presid�ncia da EU. "Se Portugal não estivesse na presid�ncia da UE e eu não fosse o presidente do conselho de ministros da Agricultura, a minha posi��o seria mais transparente", afirmou Jaime Silva � sa�da de uma reuni�o, em Mur�a, com as adegas cooperativas do Douro. Jaime Silva reconhece que poderia dizer j� "o que recusaria neste pacote e aquilo que gostaria que l� estivesse e não está", se não estivesse actualmente a usar o "duplo chap�u" de ministro portugu�s Agricultura e presidente dos 21 ministros europeus da Agricultura. "Eu não posso nem devo ser o arauto de posi��es extremas e de negocia��o na pra�a pública. Tenho que procurar consensos", afirmou. A Comissão Europeia apresentou ontem um projecto de reforma do sector do vinho, que prop�e o fim das ajudas � destila��o, o que poder� afectar os produtores de vinho do Porto e Madeira, entre outros. Para o governante, a questáo mais "sens�vel" para a regi�o do Douro � o "fim da destila��o" e o "arranque da vinha". No entanto, sublinhou que � necess�rio "estudar o impacto do fim da destila��o de um dia para o outro num sector t�o importante como � o vinho do Porto". Segundo o ministro, se fosse aplicada na regi�o duriense a proposta de dar mais de seis mil euros por hectare para o arranque, alguns pequenos viticultores iriam deixar de produzir. Salientou, no entanto, que em algumas regi�es do Douro não � poss�vel plantar mais nada a não ser vinha. O ministro considerou que a UE tem de ter em conta que Portugal � o mais importante exportador de vinho do Porto no mercado mundial, facto que, na sua opini�o, tem de ser "salvaguardado". O debate sobre a reforma da OCM do vinho marcar� a presid�ncia portuguesa na área da Agricultura, uma vez que Bruxelas quer v�-la em vigor a partir de 1 de Agosto de 2008, mas a decisão final cabe aos ministros dos 27. Jaime Silva disse que pretende sensibilizar o Parlamento Europeu para que o parecer seja dado ainda este ano a fim de que em Dezembro "se possa, pelo menos, ter um consenso a nível. dos 27 ministros da UE quanto �s grandes linhas" do regulamento. Jos� Manuel Santos, presidente da União das Adegas Cooperativas da Regi�o Demarcada do Douro (Unidouro), referiu que os "principais" pontos da reforma que v�o afectar a regi�o "são o fim das ajudas � destila��o, a poss�vel liberaliza��o da plantação e o arranque da vinha. Para compensar "os impactos negativos", este dirigente defende a possibilidade de a regi�o poder "aproveitar todo o potencial da sua produ��o para fazer aguardentes v�nicas necess�rias para vinho do Porto". Esta � Também, na sua opini�o, uma forma de defender a "genuinidade" do vinho do Porto.
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