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– 18-12-2007 |
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UE / Presid�ncia: Maratona negocial das possibilidades de pesca segue sem fim � vistaO ministro da Agricultura e Pescas, Jaime Silva, tem pela frente uma maratona negocial das possibilidades de pesca para 2008, que ningu�m prev� quando possa terminar devido a diferendos entre as propostas de Bruxelas e as expectativas nacionais. A habitual confer�ncia de imprensa da presid�ncia sobre o resultado dos trabalhos não terá lugar hoje, mas apenas na quarta-feira, o mesmo dia em que será conhecida a senten�a ditada pelas últimas negocia��es da reforma da organiza��o comum do mercado do vinho, uma das prioridades tra�adas pela presid�ncia portuguesa da União Europeia, que está a terminar. Os pescadores portugueses poder�o ver reduzidos em um quarto (25 por cento) as suas capturas de tamboril, sendo que a Comissão Europeia prop�e um corte da mesma ordem para o bacalhau. Em rela��o a esta esp�cie, e segundo fonte comunitária, estar� em cima da mesa uma proposta de redu��o entre os 10 e os 20 por cento, consoante a zona de pesca. A tarde de hoje – e se a tradi��o se cumprir boa parte da noite – será passada em reuni�es trilaterais (que juntam a Presid�ncia, a Comissão e o Estado-membro). Os ministros estáo sob a mira de organizações ambientalistas, como a Greenpeace que na segunda-feira fez atrasar o in�cio dos trabalhos ao encerrar todas as portas de acesso ao edif�cio Justus Lipsius, sede do Conselho da União Europeia, numa ac��o-rel�mpago, que levou cerca de meia hora a montar, de protesto contra a pesca excessiva e o esgotamento dos "stocks" de peixe. Os activistas exigiam a suspensão das negocia��es até quinta-feira, dia do Conselho de Ministros do Ambiente dos 27, e mantinham a firme disposi��o de ficarem acorrentados ao edif�cio até l�, até serem retirados pela pol�cia belga, que demorou a chegar mas resolveu rapidamente a questáo, incluindo o desmantelamento de uma parede de bet�o – na qual até foram inscritos grafitti – erguida em tempo recorde pelos ambientalistas – que barrava a entrada principal do im�vel. A proposta de Bruxelas para capturas em �guas portuguesas prev� ainda um corte de 15 por cento na arinca, biqueiráo, badejo, lagostim, solha, juliana, linguado e carapau. Os totais admiss�veis de capturas (TAC) de maruca poder�o ser reduzidos em 13 por cento e as de areeiro em um por cento em rela��o �s possibilidades de pesca deste ano. A pescada � a �nica esp�cie que v� os seus TAC aumentar em 15 por cento nas �guas portuguesas, dado que a Comissão Europeia, com base em crit�rios cient�ficos, considera que o plano de recupera��o foi bem sucedido.
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