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– 22-12-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
UE / Pescas: Acordo sobre quotas "importante" para PortugalBruxelas, 22 Dez "Foi um acordo dif�cil, mas um compromisso importante para Portugal dentro do objectivo do governo que era, no quadro do desenvolvimento sustent�vel do s recursos, garantir a actividade do sector em Portugal", afirmou em Bruxelas. Jaime Silva falava no final do conselho de ministros da União Europeia (UE), reunido desde teráa-feira em Bruxelas para tentar chegar a um consenso sobre as quotas de pesca para o próximo ano. No compromisso, Portugal conseguiu limitar os cortes inicialmente propostos para as capturas, mantendo as mesmas quotas de 2005 para o tamboril, carapau ao largo da costa portuguesa e biqueiráo – cuja redu��o inicial da pesca era d e 15 por cento – e um aumento de 12 por cento na apanha da pescada. Os pescadores portugueses teráo, no entanto, que reduzir a apanha do lagostim em dez por cento, cinco por cento do areeiro e 20 por cento do badejo e d o carapau ao largo da Madeira. Jaime Silva, que tinha estabelecido o limite máximo de dez por cento de cortes para a globalidade das especies, desvalorizou as especies em rela��o �s quais os pescadores portugueses teráo de capturar menos, considerando que representam "pouco" em termos econ�micos. O ministro destacou ainda que a intenção da Comissão Europeia de diminuir de 22 para 20 os dias a apanha da pescada não vingou, tendo sido acordados 23 dias de pesca desta esp�cie, desde que acompanhados de um inspector. Os dias de faina podem mesmo aumentar, desde que seja solicitada uma licen�a especial a Bruxelas, acrescentou. Para o governante, este compromisso � "a pequena cereja em cima do bolo mais importante" do quadro or�amental da União Europeia, acordado na passada se mana, que reserva 210 milhões de euros para os próximos sete anos para Portugal, verba que será investida na moderniza��o dos barcos, defesa das zonas costeiras e desenvolvimento da aquacultura. Jaime Silva assegurou ainda que o governo portugu�s "não fez qualquer ced�ncia" nas negocia��es, mas a conquista de quotas zero em algumas especies par a as quais estava prevista uma redu��o consider�vel se deveu � "exist�ncia de diferentes pareceres cient�ficos para avaliar os recursos".
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