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– 12-05-2004 |
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UE / Ambiente : Bruxelas diz exigir certificação da madeira dos edifícios europeusBruxelas, 11 Mai "No contrato com as empresas, a Comissão exige a existência de um certificado para se assegurar que o material utilizado, neste caso madeira, provém de fontes legais", afirmou o porta-voz do comissário europeu da Reforma Administrativa, Eric Mamer. Activistas da Greenpeace "ocuparam" hoje o edifício do Comité Económico e Social da União Europeia para denunciar a utilização de madeira ilegal proveniente das florestas tropicais indonésias, bem como no Berlaymont, que em 2005 irá acolher novamente a Comissão Europeia, apelidando-os de "Cenário de Crime Florestal". A iniciativa contou com a presença da organização ambientalista portuguesa Quercus. Respondendo apenas pelo edifício do Berlaymont, uma vez que o outro pertence ao órgão consultivo da UE, o porta-voz comunitário acrescentou que, se a madeira a que se refere a Greenpeace é proveniente de "fonte ilegal", a responsável pela obra, a Berlaymont 2000, será questionada sobre o assunto. Por seu lado, a porta-voz do comissário europeu do Comércio, Arancha Gonzalez, afirmou que o problema da importação de madeira ilegal reside nos países produtores, sendo que a estratégia de Bruxelas é a de promover o estabelecimento de acordos de partenariado que incluem a certificação dos produtos. Neste sentido, uma delegação de Bruxelas e de três Estados-membros (Dinamarca, Holanda e Reino Unido) desloca-se na próxima semana à Indonésia para tentar estabelecer um acordo de cooperação nesta matéria, tendo em vista "incentivar a boa governação". A resposta não satisfez os ambientalistas, que exigem a proibição total da importação daquela madeira, algo que Bruxelas não considera possível por ser "incompatível" com as regras da Organização Mundial de Comércio (OMC). "A Comissão Europeia dá mais prioridade à questão do livre comércio do que em proteger as florestas tropicais" que, na Indonésia, desaparecem anualmente numa proporção semelhante ao território da Bélgica, alegaram os ambientalistas no final de um encontro com os porta-vozes comunitários. Nesta matéria, Portugal não escapa às acusações da Greenpeace, sendo apontado com um dos maiores importadores de madeira ilegal do espaço comunitário, em especial do Gabão, Congo (Brazaville), Camarões, Libéria, República Democrática do Congo e Brasil. Depois de anos de discussão, a União adoptou um plano de acção, em 2003, para combater a importação de madeira ilegal, que se baseia no estabelecimento de acordos voluntários com alguns países produtores.
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