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– 18-05-2011 |
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Confedera��o Nacional de Agricultura (CNA) Trabalhar diariamente com um tractor � muito mais perigoso que conduzi-lo em estrada� muito elevado o n�mero de acidentes de trabalho graves com m�quinas agr�colas, principalmente com Tractores. Pecam por defeito os registos oficiais de �bitos e sequelas graves, em resultado desses acidentes, sendo que a trag�dia deve atingir perto de meia centena de mortos e ainda mais feridos graves, todos os anos. Por outro lado, não h� qualquer balanão oficial � situa��o em que depois ficam as fam�lias dos Agricultores atingidos. Entretanto, sabe-se que são muito insatisfatérias as condi��es em termos de compensa��es espec�ficas, quer por parte da Seguran�a Social quer por parte dos Seguros� Trata-se, pois, de uma calamidade nacional que deve ser encarada como um dos piores problemas do Mundo Rural e prevenida pelos governantes e governos, a come�ar pelo Ministério da Agricultura, de forma muito mais eficaz. Esta tem sido uma reclama��o permanente da CNA que Também não tem regateado esfor�os na matéria no sentido de intervir na informação e na forma��o dos Agricultores enquanto Operadores de M�quinas Agr�colas. DIF�CIL SITUA��O DA AGRICULTURA CONTRIBUI MUITO PARA A SINISTRALIDADE DO TRABALHO AGR�COLA � muito dif�cil e exigente o contexto geral do trabalho agr�cola em consequ�ncia directa das m�s pol�ticas agr�colas e de mercados. H� �pocas no ano em que os Agricultores, para sobreviverem economicamente, t�m que andar demasiadas horas seguidas, dias a fio, agarrados ao Tractor ou a outras m�quinas agr�colas, o que provoca cansa�o acrescido e faz aumentar os riscos de acidentes. As m�quinas agr�colas são sujeitas a maior desgaste sendo que são baixas, logo desinteressantes, as comparticipa��es públicas nos projectos que prev�em a compra de nova maquinaria agr�cola. Ao mesmo tempo, o PRODER – Programa de Desenvolvimento Rural, h� muito que está sem verbas para o arranjo dos caminhos agro-florestais que assim se degradam aumentando o perigo para quem neles circula em cima de um Tractor ou Motocultivador. E várias imposi��es oficiais complicaram, sem necessidade, os cursos de Forma��o Profissional para Operadores de M�quinas Agr�colas. � URGENTE UMA CAMPANHA NACIONAL INTEGRADA PARA PREVEN��O DE ACIDENTES COM M�QUINAS AGR�COLAS � demasiado curto e pouco eficaz remeter as campanhas oficiais de preven��o de acidentes com Tractores apenas para a Autoridade Nacional de Seguran�a Rodovi�ria e Ministério da Administração Interna, apesar de poderem ser �teis todos os esfor�os a desenvolver nesta matéria. Desde logo, � necess�rio ter em conta que o Tractor, sendo uma m�quina extraordin�ria para se trabalhar, todavia tem algumas caracterásticas mec�nicas e din�micas "perigosas" – � potente e vers�til mas tem o "centro de gravidade" alto e, em geral, s� tem tr�s pontos de apoio, tipo "triciclo" : – as duas rodas traseiras e o encaixe central do(s) eixo(s) das rodas da frente. E puxa por alfaias complexas e grandes atrelados que aumentam a instabilidade. Portanto, conduzir um Tractor em estrada � muito mais f�cil e menos arriscado que trabalhar com ele em montes, socalcos e vales, nos campos e na floresta, em terreno seco ou lamacento. Ou seja, o Ministério da Agricultura não pode alhear-se deste problema dos acidentes de trabalho com Tractores. Eis porque a CNA mant�m a sua proposta da realiza��o de uma Campanha Nacional Integrada – Também com a participa��o das organizações Agr�colas e do Ministério da Agricultura – para preven��o eficaz dos acidentes com M�quinas Agr�colas. Campanha Integrada, e sistem�tica, que preveja aspectos de informação, sensibiliza��o e forma��o profissional dos Agricultores e suas Fam�lias. Que englobe outros e melhores apoios financeiros públicos para aquisi��o de maquinaria agr�cola e para arranjo dos caminhos agro-florestais. Mas, note-se, a maneira mais geral de prevenir acidentes de trabalho com m�quinas, agr�colas, ou de lhes remediar parte dos danos, essa maneira Também passa pela defini��o e aplica��o de outras e melhores pol�ticas agr�colas e de mercados que garantam o aumento dos rendimentos das Explora��es Agr�colas Familiares. E passa, ainda, por uma melhor protec��o em termos de acesso e retribui��es a nível. da Seguran�a Social e do sistema de Seguros Agr�colas e de acidentes de trabalho. Coimbra, 18 de Maio de 2011 A Direc��o Nacional da C N A
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