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– 28-06-2008 |
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Terras de Bouro: Assembleia Municipal acusa Parque Nacional da Peneda-Ger�s, "deixar degradar o ambiente e as estruturas"A Assembleia Municipal de Terras de Bouro aprovou, ontem, uma mo��o de cr�tica � actua��o do Parque Nacional da Peneda-Ger�s, acusada de "deixar degradar o ambiente e as estruturas a seu cargo", disse � Lusa fonte aut�rquica. O presidente do Munic�pio, Ant�nio Afonso adiantou que a mo��o, apresentada por cinco juntas de freguesia, critica a "aus�ncia de medidas de combate a infestantes (mimosas), a degrada��o do patrim�nio constru�do, como as casas florestais, do banco do Ramalho (usado por Ramalho Ortig�o nos seus escritos), e a falta de limpeza de fonten�rios". Acusa, ainda, o Parque de não recolher o lixo, de falta de limpeza das bermas e valetas das estradas e de conserva��o das estradas, nomeadamente a da mata da Albergaria, e das zonas de lazer. "Como isto não bastasse, a revisão do Plano de Ordenamento do PNPG, que era para ser feita em 2007, foi adiada para 2008 e, agora, dizem que s� depois das elei��es legislativas do fim de 2009", escrevem os autores da mo��o. A mo��o foi apresentada pelas freguesias do Campo do Ger�s, de Covide, Carvalheira, Rio Caldo, Vilar da Veiga. O texto diz que o Plano de Actua��o para a Zona da Albergaria e Vilarinho das Furnas, apresentado pela direc��o do PNPG, em 4 de Abril de 2007, não tenha tido qualquer evolu��o até hoje, impedindo, por exemplo, a abertura da barragem de Vilarinho a desportos na�ticos não-motorizados. Os promotores da mo��o, afirmam que "a situa��o e conduta da direc��o do PNPG lesa o desenvolvimento do concelho, em geral, e afecta, particularmente, as cinco freguesias". Dizem que "ao longo dos tempos, as popula��es residentes no Parque t�m sido v�timas da apatia dos seus dirigentes e da falta de investimentos e, sobretudo, das restrições que contribu�ram para o �xodo das pessoas". "A isto acresce a morosidade e a rigidez na aprecia��o dos pedidos de pareceres solicitados ao Parque para licenciamentos de constru��es, impossibilidade de extrac��o de inertes (areia, saibro, granito, dificuldades no aproveitamento de recursos energ�ticos (mini-hidr�cas e e�licas)", acusam. Assinalam que, no entanto, "a autarquia sempre tentou servir de media��o e de ponte entre as popula��es, quer por achar que � a sua função, quer por reconhecer a mais valia que uma área protegida pode ser para o interesse nacional e desenvolvimento local". A t�tulo de contraponto, "apontam o caso do vizinho Parque Natural da Baixa Limia/Serra do Xur�s, na Galiza, onde os investimentos em infra-estruturas e de aproxima��o das popula��es são factos indesment�veis". "Por isso, ultimamente, a autarquia foi uma das apoiantes da adesão � Carta Europeia de Turismo Sustent�vel, � criação do Projecto "Parques com Vida", sublinham. Acusam a direc��o do Parque Nacional da Peneda-Ger�s, criado em 1971, de "pouco di�logo ou até de afrontamento ao criar a Portaria 31/2007, de 8 de Janeiro, para aplica��o das taxas de portagens na estrada da Mata da Albergaria, sem consultar as popula��es, como a legisla��o o exige". Dizem que tal "não passou de uma medida avulsa que não responde aos problemas do Parque, mas, apenas, uma maneira de criar receitas cujas contas não foram prestadas ao Munic�pio, de acordo com o compromisso assumido pelo PNPG, desconhecendo-se como essas verbas foram investidas". "Infelizmente, com a criação da Reserva Transfronteiri�a da Biosfera, a integra��o do PNPG na rede de PanParks, tentou-se, sem �xito, relan�ar a aproxima��o das popula��es com o Parque Nacional, nomeadamente as do Campo do Ger�s, Covide e Carvalheira", acrescentam. Lamentam, ainda, que o PNPG não tenha aceite uma proposta de coloca��o de um funcion�rio de manuten��o na estrada entre a Guarda e a Albergaria, o que evitaria a sua actual degrada��o, dado que está intransit�vel. A Lusa contactou o director do Parque Nacional, Henrique Pereira que lidera cinco reservas ambientais no norte, o qual disse não estar em condi��es de responder �s cr�ticas por se encontrar em trabalho no estrangeiro.
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