Ucrânia e Polónia querem chegar a um entendimento que ponha fim a uma guerra comercial que também envolve a Hungria e a Eslováquia. Os três países proibiram a importação de cereais ucranianos.
A Polónia anunciou que vai deixar de enviar armas para a Ucrânia. Esta é uma retaliação por Kiev ter apresentado uma queixa na Organização Mundial do Comércio depois da Polónia proibir a importação de cereais ucranianos.
A decisão foi tomada depois de Kiev ter avançado com uma queixa contra três países vizinhos junto da Organização Mundial do Comércio. Um deles foi a Polónia que também não gostou do discurso de Zelensky na assembleia-geral da Organização das Nações Unidas.
Varsóvia suspeita que as palavras foram uma indireta e convocou o embaixador da Ucrânia para confirmar a teoria.
Já esta quinta-feira os ministros da agricultura dos dois países falaram ao telefone. Ambos querem chegar a um entendimento que ponha fim a uma guerra comercial que também envolve a Hungria e a Eslováquia.
Três países violaram uma decisão comunitária
Os três países violaram uma decisão comunitária e proibiram a importação de cereais da Ucrânia para proteger as respetivas economias.
Nas últimas horas, Kiev retirou a queixa contra a Eslováquia depois de ter chegado a acordo com o Governo de Bratislava.
Rússia lançou maior ataque em mais de um mês
No terreno, a madrugada voltou a ser de terror com a Rússia a lançar o maior ataque em mais de um mês. Pelo menos, seis cidades da Ucrânia foram atingidas, entre elas a capital Kiev.
O ataque massivo acontece na altura em que o chefe de Estado da Ucrânia está em Nova Iorque para a assembleia geral da ONU.
Esta quarta-feira esteve com o Presidente do Brasil, que voltou a sugerir que a paz pode passar pela cedência de parte do território.
Zelensky encontra-se com Joe Biden
Já esta quinta-feira, o Presidente da Ucrânia procura convencer o cada vez mais dividido Congresso norte-americano a desbloquear mais fundos para Kiev.
Segue depois para o Pentágono e, mais tarde, para a Casa Branca para um encontro com Joe Biden.