Superfície de milho diminui pelo quinto ano consecutivo
As sementeiras de milho iniciaram-se em meados de Abril e estão praticamente concluídas, revela hoje, 19 de Julho, o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Julho de 2019, do Instituto Nacional de Estatística (INE).
A superfície desta cultura deverá diminuir 5% face à instalada em 2018, mantendo a tendência de diminuição dos últimos cinco anos (período que registou uma variação anual média de -5,7%).
Acrescentam os técnicos do INE que, exceptuando algumas zonas do Baixo Vouga, onde houve a necessidade de ressemear devido a ataques de alfinete, a germinação e o desenvolvimento inicial decorreram sem problemas.
No entanto, as baixas temperaturas de Junho atrasaram o desenvolvimento vegetativo das searas, que actualmente apresentam pouco vigor, situação perfeitamente reversível com o expectável aumento das temperaturas e insolação nos próximos meses.
Reduções generalizadas na produtividade dos cereais de Inverno
Quanto às culturas cerealíferas de Outono-Inverno encontram-se em plena maturação, tendo-se já iniciado a colheita.
As searas de sequeiro encontram-se rasteiras devido às elevadas temperaturas e escassa precipitação do mês de Março, que interromperam os processos de desenvolvimento vegetativo e induziram um espigamento precoce, com reflexos nas produtividades potenciais.
Prevêem-se reduções generalizadas nos rendimentos unitários destas culturas (excepto no centeio que, sendo produzido maioritariamente no interior Norte e Centro, não foi sujeito a condições meteorológicas tão adversas).
Estimam-se diminuições de 10% no trigo e cevada e de 15% no triticale e aveia.
De referir que, face à menor produção forrageira, algumas áreas de aveia inicialmente destinadas à produção de grão foram desviadas para feno ou fenossilagem.
Agricultura e Mar Actual
O artigo foi publicado originalmente em Agricultura e Mar .
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