Secretária de Estado das Migrações garantiu que os imigrantes teriam alojamento nas aldeias de Odemira até ao final de 2021. Autarquia desconhece qualquer iniciativa nesse sentido.
A indefinição continua a marcar o processo de alojamento de trabalhadores imigrantes em Odemira. Em declarações prestadas à RTP no passado dia 12 de Maio, a secretária de Estado para a Integração e as Migrações (SEIM), Cláudia Pereira, assumiu que “até ao final do ano” os migrantes “terão condições dignas de alojamento”, admitindo que estes poderão ter habitação e “transporte para as aldeias [próximas] onde há casas para alugar” para além do alojamento em contentores no interior das explorações agrícolas. Mas tudo está a demorar o seu tempo e a autarquia prevê que já só será o próximo executivo camarário a gerir o processo.
Neste momento, do processo de alojamento anunciado pelo Governo, para os imigrantes de Odemira, apenas “está a decorrer” o levantamento das carências habitacionais, em todo o concelho, adiantou ao PÚBLICO a Câmara de Odemira.
Nas explicações prestadas ao PÚBLICO, tendo por base as afirmações de Cláudia Pereira à RTP, a porta-voz da ministra de Estado e da Presidência apenas reafirmou o que já é público: As soluções para colmatar os problemas de “habitação indigna” de trabalhadores imigrantes em Odemira “devem ser enquadradas nas carências de habitação para cidadãos imigrantes com residência permanente e nas carências habitacionais para