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– 28-10-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Sesimbra: Governo recusou todas as propostas dos pescadoresSet�bal, 27 Out Jo�o Narciso falava no final de uma reuni�o conjunta de representantes dos pescadores de Sesimbra com o secret�rio de Estado do Ambiente, Humberto Rosas, presidente do Instituto para a Conserva��o da Natureza (ICN), Jo�o Alves, e director-geral das Pescas, Eurico Monteiro. "Entr�mos com as m�os vazias e sa�mos com as duas m�os cheias de nada", disse o representante dos pescadores, reconhecendo que a reuni�o com os representantes do governo "não trouxe nada de novo". "Pedimos que fossem efectuados alguns estudos para avaliar de forma rigorosa os impactes da pesca na preserva��o das especies, mas o secret�rio de Estado limitou-se a dizer que o regulamento do parque marinho (parte integrante do Parque Natural da Arr�bida) � bom para a pesca e para os pescadores", acrescentou Jo�o Narciso. "Também entreg�mos um conjunto de propostas de altera��o das restrições � pesca implementadas com a entrada em vigor do Plano de Ordenamento do Parque Natural da Arr�bida (POPNA), mas disseram-nos que essas propostas s� seráo apreciadas daqui a tr�s anos, quando for feita uma reavalia��o do referido plano de ordenamento", acrescentou Jo�o Narciso. Os pescadores de Sesimbra contestam, entre outras medidas, a proibição da pesca de palangre (pesca de anzol) a menos de uma milha da linha de costa e a proibição da actividade de pequenos barcos a remos a menos de 200 metros. "H� muitas embarca��es que se dedicam � pesca do palangre (captura de choupa, sargo, safio, robalo, dourada e abr�tia), que, a partir de Agosto de 2006, s� poder�o exercer a actividade a mais de uma milha de costa, dentro da zona de protec��o complementar", disse Jo�o Narciso. "N�s entendemos que, por se tratar de uma pesca selectiva, deveria ser permitida na zona de protec��o parcial, mais perto da linha de costa, uma vez que � a� que estáo os rochedos onde se encontram estas especies", acrescentou. No que respeita a pequenas embarca��es, de tr�s a quatro metros de comprimento, Jo�o Narciso assegurou que estas "acabam por não poder pescar em lado nenhum, porque a partir dos 200 metros os fundos estáo cheios de lodo e estáo a uma profundidade de 60 a 70 metros". Face � posi��o do Governo, de manter as restrições � pesca decorrentes do POPNA, os pescadores re�nem-se esta sexta-feira, pelas 15:30, na Associa��o de Pesca do Centro e Sul, no porto de abrigo de Sesimbra, para decidirem eventuais ac��es de protesto a desenvolver no futuro. Desde a publicação do POPNA, no passado dia 23 de Agosto, os pescadores de Sesimbra j� realizaram várias ac��es de protesto incluindo tr�s bloqueios do porto de pesca, o �ltimo dos quais, no passado dia 14 de Setembro, acompanhado de uma paralisa��o de duas horas do com�rcio local, que se solidarizou com o protesto dos homens do mar.
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