Decorreu, entre 28 de março e 5 de abril, a 18ª Semana da Floresta, iniciativa que levou à Serra de Montejunto um total de 1400 participantes, designadamente crianças do pré-escolar e primeiro ciclo dos concelhos do Cadaval e de Alenquer. A iniciativa voltou a conjugar a teatralização de uma estória infantil com um rol de atividades lúdicas no intuito de ligar as crianças à serra, sensibilizando-as para a preservação da floresta e do ecossistema.
“Perdidos na Floresta – O Conto da Floresta Encantada” foi o tema de base desta 18ª edição da Semana da Floresta, uma vez mais promovida pelos Municípios do Cadaval e Alenquer, através da entidade que os congrega, a AMAC – Associação de Municípios de Alenquer e Cadaval.
A partir da adaptação do conhecido conto da tradição oral – “Hansel e Gretel” (recolhido pelos célebres irmãos Grimm), uma equipa de funcionários voltou a dinamizar e a teatralizar uma estória, em pleno meio florestal, a que assistiram, atentos, o público infantil e respetivo pessoal acompanhante.
A iniciativa englobou uma vertente lúdica onde a criançada pôde participar em jogos de equipa, em que a organização apresentou um conjunto de jogos e atividades que proporcionaram momentos de diversão.
A Semana da Floresta congregou um total de 1400 participantes (repartidos por sete dias), sendo 800 oriundos do Cadaval e 600 de Alenquer, onde se incluiu pessoal docente e auxiliar.
Para Fátima Paz, vice-presidente da Câmara do Cadaval, a atividade foi do agrado de todos, sendo que o tempo apenas inviabilizou a tarde do último dia.
A também vereadora da Educação salientou a necessidade que uma vez mais houve de envolvimento de vários “atores” na concretização da atividade. «Quero aqui agradecer a disponibilidade e todo o empenho dessas pessoas, para fazer, todos os anos, uma história diferente, que é atrativa e que acaba por deixar sempre, nos alunos, uma expetativa do que vai acontecer», refere.
«Queremos que este espaço continue a ser o ex-libris natural do nosso Concelho e também de Alenquer», adiantou a edil. «Há três anos, convidámos Alenquer porque sendo este espaço pertencente aos dois municípios, deveriam ambos estar envolvidos. A partir do momento em que aceitaram, estamos a trabalhar em conjunto», observa.
«O que queremos é que as crianças desfrutem desde belíssimo espaço natural, sintam que têm de o preservar, ter em atenção os fogos e a limpeza, e trazerem também a família e os amigos. Porque temos sempre tendência para ir para fora, ver o que os outros têm de bom, e não valorizar o que temos no nosso concelho», acrescenta a vereadora.
Manter a atividade e torná-la ainda mais abrangente, de modo a abarcar, tal como sucede com o Cadaval, todos os alunos (pré-escolar e primeiro ciclo) de Alenquer, é objetivo da organização.