O Secretário de Estado, Rui Martinho, participou, esta manhã, numa sessão que assinalou o Dia Mundial da Abelha e que materializou a cooperação entre produtores e entidades públicas e privadas em prol da proteção desta espécie. Na sua intervenção, Rui Martinho assinalou que “a apicultura – e a polinização que está associada, com um valor ecológico e económico inestimável – tem um papel vital na preservação da biodiversidade, na manutenção da diversidade, no equilíbrio dos ecossistemas e na produção de culturas agrícolas”.
Um setor que, nas palavras do Secretário de Estado, tem vindo a profissionalizar-se nos últimos anos, com contributos muito positivos para o reforço da produtividade e da sustentabilidade, bem como para a compatibilização dos valores ambientais, económicos e sociais e para a gestão ativa do território. “Queremos, para além de garantir o incentivo à atividade agrícola em particular nos territórios vulneráveis, apoiar o recurso a práticas cada vez mais sustentáveis, promotoras do uso eficiente de recursos e assentes em inovação, conhecimento e tecnologia. Sem esquecer, claro está, a democratização do acesso a estas ferramentas, mediante, designadamente, a aposta na capacitação”, realçou na sua intervenção, evidenciando o papel das políticas públicas e apontando o Programa Apícola Nacional 2020-2022 como um exemplo.
A Agenda TerraFutura materializa a Inovação como uma prioridade e também abrange a apicultura. “As variáveis bioclimáticas e a própria subespécie da abelha melífera ibérica transformam a apicultura nacional numa atividade peculiar, que requer forte investimento ID&T. Importa apostar em redes que integrem entidades do sistema científico nacional e internacional, politécnicos e universidades e centros de investigação, em estreita colaboração com as estruturas organizativas de setor produtivo”, sublinhou Rui Martinho, lembrando o apoio do Ministério da Agricultura à criação do Centro de Competência da Apicultura e Biodiversidade.