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– 04-07-2007 |
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R�gua: Unidouro quer que aguardente da regi�o seja utilizada na produ��o do vinho do PortoA União das Adegas do Douro (Unidouro) pretende que a aguardente da regi�o seja utilizada na produ��o de vinho do Porto por forma a "minimizar" os preju�zos provocados pelo fim dos apoios � destila��o previstos por Bruxelas. Este será um dos assuntos que será debatido no encontro que vai juntar hoje, em Mur�a, representantes das 21 adegas cooperativas da Regi�o Demarcada do Douro e o ministro da Agricultura, Jaime Silva. Jos� Manuel Santos, presidente da Unidouro, disse � Agência Lusa que o Douro procura solu��es que possam "minimizar" os preju�zos que poder�o ser provados pelo fim dos apoios � destila��o, nomeadamente ao chamado �lcool de boca, que se mistura com vinho do Porto, da Madeira e vinhos moscatel. A Comissão Europeia apresenta hoje um projecto de reforma do sector do vinho, que prop�e o fim das ajudas � destila��o, o que poder� afectar os produtores de vinho do Porto e Madeira, entre outros. O debate sobre a reforma da OCM do vinho marcar� a presid�ncia portuguesa na área da Agricultura, uma vez que Bruxelas quer v�-la em vigor a partir de 01 de Agosto de 2008, mas a decisão final caber� aos ministros dos 27. Jos� Manuel Santos defende a "possibilidade" de que o vinho do Porto seja feito recorrendo � destila��o de vinho da pr�pria Regi�o Demarcada do Douro ou de regi�es lim�trofes. "O vinho do Porto sempre foi consumidor de excedentes e, agora, porque não permitir que sejam utilizados os excedentes da pr�pria regi�o para fazer a aguardente necess�ria para a sua produ��o?", interrogou. O respons�vel acrescentou que esta seria Também uma forma de "garantir a genuinidade do vinho do Porto", a qual, segundo disse, está a ser "posta em causa" por países concorrentes de Portugal, que alegam precisamente que "20 por cento deste produto � feito recorrendo a aguardente importada". Jos� Manuel Santos sustentou que "a maior parte" da aguardente utilizada no vinho do Porto � "importada". "Fechando a regi�o � importa��o de aguardente estar�amos a proteger a genuinidade do nosso produtor e a garantir um aumento do pre�o por pipa do vinho de mesa, o que beneficiaria os nossos pequenos e m�dios viticultores", afirmou. Relativamente � reforma da OCM do Vinho, o respons�vel manifestou-se ainda preocupado com a aboli��o dos direitos de plantação – prevista para 2014 – e o arranque volunt�rio de vinha. A Unidouro vai ainda expor ao ministro da Agricultura as suas preocupa��es quanto � crise que está a afectar a fileira do vinho em Portugal e que faz com que muitas adegas enfrentem problemas de d�vidas e de escoamento de stocks. Depois dos v�rios apelos lan�ados pelo Governo para a concentra��o das adegas, está j� em estudo a criação de dois agrupamentos na regi�o duriense. Segundo Jos� Manuel Santos, um dos agrupamentos concentraria as cooperativas da R�gua, Armamar, Vale do Douro (Tabua�o), Lamego, Penaj�ia e, provavelmente, Mesão Frio. Um outro agrupamento reunirá as adegas de Alij�, Favaios, Pegarinhos e Sanfins do Douro e talvez ainda, segundo o respons�vel, Mur�a e Vila Flor. "O nosso objectivo � que, numa primeira fase, as 21 adegas da regi�o se concentrem em quatro agrupamentos", frisou o respons�vel. Defendeu que s� com a concentra��o � poss�vel �s adegas "ganhar dimensão e competitividade".
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