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– 17-06-2011 |
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Quercus: Estado deve tomar medidas "bastante firmes" no combate e preven��o da desertifica��o
O presidente da associa��o ambientalista Quercus, Nuno Sequeira, defendeu hoje que o Estado deve tomar medidas "concretas" e "bastante firmes" para com os propriet�rios de terrenos agr�colas no sentido de combater a desertifica��o e as secas. "O Estado deve tomar medidas concretas e bastante firmes quanto a medidas a impor aos propriet�rios de terrenos agr�colas, � instala��o de novas monoculturas, � instala��o de culturas que sejam adaptadas a esse meio", disse, em declarações � agência Lusa. No dia em que se comemora o Dia Mundial de Luta contra a Desertifica��o e a Seca, o ambientalista considera que ao Estado "não basta apenas sensibilizar e não basta apenas dar um conjunto de directrizes". �O Estado terá que impor, porque o processo de desertifica��o não vai afectar apenas a pr�xima gera��o. Vai afectar todas as gera��es a partir de agora�, sublinhou. Institu�do em 1995, na sequ�ncia da aprova��o, no ano anterior, pela Assembleia-Geral das Na��es Unidas, da conven��o sobre a luta contra a desertifica��o, o Dia Mundial da Luta Contra a Desertifica��o e a Seca � assinalado na sexta-feira. Nuno Sequeira considerou �bastante grave� a situa��o em Portugal, alegando que a satura��o dos solos, nomeadamente nas regi�es de Tr�s-os-Montes e do Alentejo, apresenta riscos �grandes� de erosão. �Julga-se, neste momento, que existe um risco de cerca de 66 por cento do territ�rio nacional, no prazo de 20 anos, entre num processo grave de desertifica��o. E a zona do Alentejo tem uma situa��o complicada fruto de v�rios erros, frutos das altera��es clim�ticas e prev�-se que a situa��o complique-se ainda mais�, declarou. Para Nuno Sequeira, os países da zona do Mediterrúnico estáo numa situa��o �muito complicada�, uma vez que se antev� que os ver�es sejam mais longos e mais secos e a precipita��o ficar� mais concentrada a norte do Rio Tejo. Defensor de uma agricultura de protec��o integrada e de uma agricultura biol�gica, Nuno Sequeira explicou que os olivais intensivos em Portugal são culturas �danosas� para o solo, uma vez que são utilizados nessas terras, que não possuem cobertura do solo, �demasiados� fertilizantes qu�micos e herbicidas. �Esse propriet�rio (propriet�rio de um olival intensivo) em 20 anos acaba por destruir uma terra e depois, se calhar, levamos 200 anos se tivermos as pr�ticas correctas para conseguir restituir esse solo�, exemplificou. �O Estado dever� ter uma atitude muito firme e pensar duas vezes antes de autorizar este tipo de culturas�, defendeu. O ambientalista alertou ainda que, no futuro, dever� existir uma maior sensibiliza��o junto dos propriet�rios de terrenos agr�colas e um �maior cuidado� com a questáo dos inc�ndios florestais, porque constituem um �factor potenciador� do processo de desertifica��o. Em rela��o ao Alentejo, Nuno Sequeira adiantou ainda que as pol�ticas agr�colas desenvolvidas nos �ltimos anos, como a produ��o de trigo, a plantação de pinheiro bravo e de ac�cias, foram factores que contribu�ram para esta situa��o, uma vez que houve uma �grande mobiliza��o de solos�. Fonte: Lusa
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