PSD critica Governo por quebra no combate à vespa das galhas do castanheiro
PSD criticou a quebra nas ações do plano nacional de combate à vespa. Apenas foram feitas 617 das 1.057 largadas do parasitóide que destrói a vespa previstas para 2020, devido à pandemia, diz Governo.
O PSD criticou esta sexta-feira o Governo pela quebra nas ações do plano nacional de combate à vespa das galhas do castanheiro, justificada com os condicionalismos do estado de emergência.
O grupo parlamentar do PSD questionou, na Assembleia da República, o Ministério da Agricultura sobre a matéria e revelou esta sexta-feira a resposta do Governo, que dá conta de que do total de 1.057 largadas do parasitóide que destrói a vespa prevista para 2020, foram realizadas 617, das quais 500 na zona norte.
A região de Trás-os-Montes concentra 80% da produção nacional de castanha e nos últimos anos os soutos têm sido atingidos pela praga da vespa das galhas do castanheiro, que seca os ramos das árvores e põe em causa a produção. A luta biológica ocorre na primavera, que este ano coincidiu com o estado de emergência, decretado devido à pandemia de Covid-19.
Na resposta aos deputados do PSD, o Ministério da Agricultura esclarece que desde 2015 que é usado o inseto parasitóide no controlo da praga e que no ano de 2020, devido à declaração do estado de emergência, o plano que previa as 1.057 largadas foi ajustado para 617.
O PSD “estranha a justificação apresentada para uma diminuição tão acentuada (42%) destas ações do plano e lamenta a aparente falta de empenho por parte do Ministério da Agricultura no combate à vespa das galhas do castanheiro”.
“Perante as respostas apresentadas, o PSD vê as suas preocupações com a sanidade dos castanheiros nacionais acrescidas”, refere em comunicado, acrescentando que “irá continuar a denunciar os atrasos e faltas de apoios no combate à vespa das galhas do castanheiro”.
Os sociais-democratas destacam que as consequências da praga para esta “fileira em risco e crucial na economia local de Trás-os-Montes” e prometem questionar novamente a ministra da Agricultura sobre o assunto na audição prevista para 14 de julho no parlamento.
O PSD refere ainda que, na resposta por escrito, o Ministério da Agricultura ignorou outra pergunta que era feita sobre o prazo de análise das candidaturas regionais feitas ao Programa de Desenvolvimento Regional (PDR) 2020 para custear o combate à praga.
O artigo foi publicado originalmente em Observador.
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