Está lançada a 15ª Edição de Candidaturas à Bolsa Nacional de Espécies Florestais Autóctones do Projeto Floresta Comum, que decorre entre 21 julho e 30 setembro de 2025. Podem candidatar-se a plantas florestais todas as entidades que tenham a responsabilidade de gestão de terrenos públicos ou comunitários (baldios). A campanha conta com uma disponibilidade de cerca de 110.000 plantas de 31 espécies arbóreas e arbustivas autóctones.
O Floresta Comum promove 3 tipologias de projetos: 1- Projetos Florestais e de Conservação da Natureza e Recuperação da Biodiversidade, 2- Projetos Educativos, 3- Projetos para Parques Urbanos. O Regulamento e os Formulários de Candidatura estão disponíveis no sitewww.florestacomum.org/candidaturas.
São múltiplas as vantagens em melhorar a composição da floresta portuguesa com recurso a espécies autóctones, como os carvalhos, o sobreiro, a azinheira, o freixo, entre diversas outras, com importantes benefícios ecológicos, sociais e económicos. A promoção da floresta própria das regiões, para além de diversas utilizações e uma melhoria da paisagem, possibilita também, entre outros, uma adequada adaptação às condições locais, incluindo aos períodos de seca, um aumento da biodiversidade, uma maior resistência a pragas e doenças, uma melhor contribuição face às alterações climáticas e uma maior resistência aos incêndios rurais/florestais.
O Floresta Comum é uma parceria entre a Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza, o ICNF, I.P. – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, a ANMP – Associação Nacional de Municípios Portugueses, e a UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Esta parceria surgiu com o objetivo de incentivar a criação de uma floresta autóctone com altos níveis de biodiversidade e de produção de bens e serviços de ecossistema. É parcialmente financiado pelo projeto Green Cork – reciclagem de rolhas de cortiça e conta com o mecenato da REN – Redes Energéticas Nacionais.
O artigo foi publicado originalmente em Vida Rural.