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– 22-05-2008 |
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Produtos tradicionais: ASAE defende sobreviv�ncias mas com regras de higieneO director cient�fico da Autoridade de Seguran�a Alimentar e Econ�mica (ASAE), Barreto Dias, afirmou ontem que os produtos tradicionais t�m de sobreviver mas defendeu que os produtores t�m de ter as no��es b�sicas de higiene. A ASAE foi ouvida ontem na Assembleia da República pelo Grupo de Trabalho Pequenos Produtores/Produtos Tradicionais, que foi criado com duas inten��es: os pequenos produtores e os produtos tradicionais e a defesa da higiene e segurança alimentar. Durante hora e meia, tr�s elementos da ASAE, onde não esteve presente o seu presidente, Ant�nio Nunes, responderam a várias questáes levantadas pelos deputados, relacionadas com a forma��o dos agentes e dos produtores, a sua actua��o e a legisla��o existente. A sobreviv�ncia dos produtos tradicionais portugueses tem vindo a ser discutida nos �ltimos dias, tendo o ministro da Agricultura, Jaime Silva, j� garantido que não correm qualquer risco e atribuiu a pol�mica em torno da questáo a "certos t�cnicos" que pretendem "ganhar algum dinheiro" criando uma "psicose do medo". Manuel Barreto Dias, inspector-geral e respons�vel cient�fico da área alimentar, afirmou que "como cidad�o" Também quer "preservar os produtos tradicionais" mas acrescentou que "não se pode pensar em qualidade sem se pensar na segurança alimentar". "Os produtos tradicionais t�m de sobreviver porque fazem parte da nossa Hist�ria e gastronomia e t�m de ter um lugar assegurado mas as pessoas t�m de ter as no��es b�sicas de higiene", frisou. O deputado socialista Jorge Seguro afirmou que "h� uma ruralidade que tem de ser preservada" e questionou a ASAE sobre se não h� um trabalho a fazer para dar mais forma��o aos pequenos produtores e aos inspectores. Respondendo ao deputado socialista, Jorge Reis, respons�vel pela área t�cnico laboratorial da ASAE, afirmou que "não conhece nenhum organismo do Estado que tenha feito, nos �ltimos dois anos, tantas ac��es preventivas com associa��es, autarquias e outras entidades locais. Por outro lado, a forma��o dos inspectores Também tem sido feita com "v�rios cursos e muitas horas de forma��o" mas reconheceu que � dif�cil uma homogeneiza��o de Norte a Sul do Pa�s dos trezentos agentes da ASAE. Para superar esta questáo, a ASAE tem apostado na forma��o e elaborou um manual de procedimentos de fiscaliza��o e promoveu reuni�es t�cnicas, justificou. O deputado do CDS-PP H�lder Amaral lembrou o "n�mero infind�vel" de festas que se v�o realizar no Pa�s e perguntou o que � que a ASAE vai fazer. "não vai haver bifanas? O Pa�s vai ter de encontrar novas formas de fazer festas mais higi�nicas ou vai haver por parte da ASAE uma ac��o pedag�gica e o reconhecimento das especificidades das festas e das tradi��es", questionou. Jorge Reis explicou que tem havido várias reuni�es com os organizadores onde foram explicadas a regras de higiene a ter na prepara��o das festas. Para o deputado do PCP Agostinho Lopes, muitas destas questáes resolviam-se com "bom-senso, di�logo e forma��o". Agostinho Lopes lembrou ainda que as grandes crises alimentares da Europa, como a dos nitrofuranos, a gripe das aves e as vacas loucas, não estavam ligadas � pequena produ��o mas sim �s grandes ind�strias. No entanto, Barreto Dias recordou que "Também podem surgir problemas mortais com os produtos tradicionais", dando como exemplo a brucelose (queijos frescos) e a bact�ria list�ria que pode estar presente na salsicharia fresca. "A ASAE interpreta as leis e h� crit�rios estabelecidos para certos produtos", referiu, considerando que a legisla��o existente � suficiente para os pequenos produtores.
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