Produtores de tomate querem f�bricas a laborar a 100 por cento

Am�ndio Freitas considerou que o fecho de algumas f�bricas ao fim-de-semana � uma das "coisas menos claras que acontecem no sector do tomate", o que cria dificuldades no escoamento do produto.

O Também membro da Confedera��o Nacional dos Agricultores (CNA) sublinhou que a situa��o não � denunciada e que os interesses dos produtores individuais não são defendidos devido ao "grande compadrio que existe entre a ind�stria e as organizações de produtores", que estáo associadas � Confedera��o dos Agricultores de Portugal (CAP).

"Em Portugal, as organizações de produtores não fazem nada pelos agricultores", disse Am�ndio Freitas, adiantando que os produtores chegam a estar 24 horas � porta das f�bricas � espera de descarregar.

O respons�vel explicou que os contratos são feitos entre a ind�stria e as organizações de produtores, sendo que os produtores individuais s� podem descarregar, por dia, um por cento do que está no contrato.

Am�ndio Freitas defendeu igualmente uma maior fiscaliza��o no terreno do Instituto Nacional de Interven��o e Garantia Agr�cola (INGA) e a criação a criação de uma comissão no terreno, com a participa��o da CNA.

Am�ndio Freitas lamentou que a ind�stria não acompanhe a procura, depois de ter sido "quase imposto aos produtores que desenvolvessem a t�cnica", como � o caso da apanha mec�nica, que está a funcionar a 100 por cento.

"A oferta � maior e as empresas não conseguem acompanhar o ritmo", sublinhou.

Am�ndio Freitas adiantou que mais de 60 por cento da produ��o no terreno está por escoar.

"Os contratos estabelecidos entre as ind�strias e os produtores não v�o ser cumpridos de forma deliberada", concluiu.