A falta de chuva está a obrigá-los a regar ininterruptamente e os receios de que a água não chegue até ao final do ano são cada vez maiores.
Os produtores de citrinos do Algarve anteveem uma quebra de produção devido à seca prolongada.
A falta de chuva está a obrigá-los a regar ininterruptamente e os receios de que a água não chegue até ao final do ano são cada vez maiores.
A rega noturna passou a ser a norma e não a exceção para enfrentar o segundo ano consecutivo longe do padrão de chuvas.
Os citricultores algarvios anseiam por alguma chuva ainda em maio, mas sobretudo no próximo outono para aliviar a rega.
Sem chuva, cerca de 70% dos 17 mil hectares da cultura na região estão dependentes de captações subterrâneas.
Governo admite tomar medidas mais fortes
O Governo admite limitar o consumo de água para enfrentar a seca em Portugal. Mas o ministro do ambiente garante que, além de decisões com efeito imediato, também está a tomar medidas de longo prazo.
Um terço do território nacional está em situação de seca extrema ou severa: são os distritos de Setúbal, Évora, Beja e Faro. Nestas regiões, já foram estabelecidos limites à utilização de água para a agricultura e também para o consumo humano. E, se a seca agravar, podem reforçar as restrições.
Atualmente, a seca atinge 89% do território nacional.