A produção de carne de frango e de pato aumentou, respetivamente, 2,3% e 23,8% em 2023, num ano em que a produção total de carne caiu 1,1%, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
“A produção de carne de frango (337 mil toneladas) cresceu 2,3%, tal como a carne de pato (12,7 mil toneladas), que apresentou uma variação positiva de 23,8%”, de acordo com as Estatísticas Agrícolas de 2023 elaboradas pelo INE.
Mas a produção total de carne situou-se nas 904 mil toneladas em 2023, refletindo um decréscimo de 1,1%, quando comparada com 2022, salienta.
A de carne de reses (468 mil toneladas, incluindo a carne de bovinos, suínos, ovinos, caprinos e equídeos) teve uma descida de 4,3%, enquanto a produção de carne de animais de capoeira (inclui galináceos, perus e patos) cresceu 2,7%, tendo atingido as 421 mil toneladas.
A carne de peru registou uma descida de 2,3% em termos homólogos, com uma produção de 50,1 mil toneladas, em contraciclo com a produção de frango e de pato.
No que respeita às reses, a carne de bovino (98 mil toneladas), suíno (356 mil toneladas), ovino (12,4 mil toneladas) e caprino (1,1 mil toneladas), denotaram reduções face a 2022, que foram de 5,1%, 3,6% e um decréscimo idêntico de 16,4%, para ovinos e caprinos, respetivamente.
Já a produção bruta de ovos de galinha totalizou 152 mil toneladas, um aumento de 1,8%, com o volume de ovos para consumo (131 mil toneladas) a crescer 1,6% e o de ovos para incubação (22 mil toneladas) a aumentar 3,2%, face a 2022.
A produção total de leite, por sua vez, ascendeu a 1.996 milhões de litros, correspondendo a um acréscimo de 1,4% relativamente a 2022, com o volume de leite de vaca (1.901 milhões de litros) a aumentar 1,6% e os leites de ovelha e cabra com quedas de 2,6% e 4,9%, pela mesma ordem.
O INE realça ainda que a produção da indústria de laticínios nacional em 2023 resultou num maior volume total de produtos lácteos, evolução que ficou a dever-se ao acréscimo ocorrido nos produtos frescos (leite para consumo superior em 2,5%).
Já o total de produtos transformados teve uma ligeira redução, com a produção de queijo a diminuir 4,8%, enquanto a manteiga e o leite em pó aumentaram 14,9% e 18%, respetivamente, conclui.