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– 21-06-2007 |
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Produção de biocombust�veis criar� oportunidades entre Brasil e Portugal
A produ��o de biocombust�veis vai criar oportunidades de neg�cios entre empresas do Brasil e de Portugal, disse ontem o presidente da C�mara de Com�rcio e Ind�stria Luso-brasileira (CCIL), em Curitiba, regi�o Sul do país. Ant�nio Espôrito Santo Bustorff salientou que, nos próximos 20 anos, os países da Am�rica Latina seráo respons�veis por cerca de 78 por cento da produ��o de biocomubust�veis export�veis de todo o mundo. "O Brasil terá a maior fatia nesse bolo, sendo uma pot�ncia mundial na área de produ��o de combust�veis limpos, nos próximos anos, o que vai gerar muitas oportunidades de neg�cios", afirmou Bustorff. O presidente da CCIL sublinhou, na abertura do primeiro Encontro Luso-brasileiro de Neg�cios em Bicombust�veis, que decorre até s�bado, na capital do Estado do Paran�, que o tema dos combust�veis limpos "� extremamente oportuno". "� uma preocupa��o da humanidade o facto de que mais de 50 por cento das reservas mundiais de petr�leo estáo em regi�es de conflitos incontrol�veis, com motiva��es de dif�cil negocia��o", afirmou. "Por isso, a utiliza��o do petr�leo está em causa em todo o mundo, dando in�cio a um novo ciclo de desenvolvimento de produ��o de energia limpa", salientou Bustorff. O presidente da CCIL sublinhou que os investimentos mundiais na produ��o de energia limpa v�o aumentar de 55 mil milhões de d�lares (41 mmil milhões de euros), no ano passado, para cerca de 226 mil milhões de d�lares (168,5 mil milhões de euros), em 2016. S� nos Estados Unidos da Am�rica, os investimentos de risco em tecnologias limpas passaram de 468 milhões de d�lares (350 milhões de euros), em 1999, para 2,4 mil milhões de d�lares (1,7 mil milhões de euros), no ano passado. O secret�rio de Agricultura do Paran�, Valter Bianchini, salientou que o Estado � um dos principais produtores brasileiros de gr�os, com uma safra de cerca de 30 milhões de toneladas por ano, com destaque para soja e milho. Segundo o secret�rio, o Paran� terá uma "forte" participa��o na meta do Governo brasileiro de produzir cerca de dois mil milhões de litros de biodiesel até 2010, no ambito da redu��o da depend�ncia por petr�leo. No encontro, o embaixador de Portugal em Bras�lia, Francisco Seixas da Costa, sublinhou que o desenvolvimento de biocombust�veis será uma "área do futuro" e que a União Europeia planeia ter o Brasil como seu "parceiro estratégico" nesse sector. O diplomata salientou que a Cimeira UE-Brasil, que decorer� em Lisboa, a 04 de Julho, transformar� o Brasil no s�timo parceiro estratégico da União Europeia, ao lado dos Estados Unidos, Jap�o, Canad�, China, �ndia e Rússia. Ap�s a Cimeira UE-Brasil, haver� uma confer�ncia internacional de biocombust�vies em Bruxelas, para a qual o presidente do Brasil, Luiz In�cio Lula da Silva, foi convidado. "O Brasil foi o primeiro país a desenvolver com �xito uma produ��o nacional de biocombust�veis. A UE vive hoje um momento de reflex�o nesse dom�nio, e para n�s � uma prioridade ter o Brasil como parceiro nesse processo", afirmou. "A União Europeia � um dos maiores consumidores e emissores de gases que causam o efeito estufa, e a adop��o do plano de ac��o comunitário para redu��o de 20 por cento das emissões até 2020 representar� uma esp�cie de revolu��o industrial", afirmou. O vice-governador do Paran�, Orlando Pessutti, negou que o aumento da produ��o de biocombust�veis representar� a intensifica��o da desflorestação ou da redu��o de áreas utilizadas actualmente para a produ��o de alimentos. "Poderemos utilizar áreas de pastagens hoje degradadas para produ��o de oleaginosas e continuar a ser o maior produtor mundial de carne bovina e su�na, sem tirar áreas utilizadas o cultivo de comida", afirmou.
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