Miguel Albuquerque garante que o PRODERAM terá continuidade, frisando ser fundamental «para o sector agrícola da Madeira, para o sector primário e, sobretudo, para estruturar e adaptar a Agricultura à modernidade».
«Se olharmos, por exemplo, para este sítio aqui vemos que não teria hipótese de escoar os seus produtos, num acesso com tantos degraus, se não fosse este novo acesso. A situação está resolvida, os acessos aos terrenos estão concluídos, a população residente está satisfeita e a ideia, de fundo, é estruturar tudo o que são áreas agrícolas, com boas acessibilidades, para permitir que a agricultura tenha rentabilidade», explicou.
O líder madeirense recorda que a Agricultura também está a ser modernizada no quadro dos apoios que existem no PRODERAM, para a digitalização. «Estamos a falar de estufas, de menos mão-de-obra intensiva e isso significa que vamos ter de continuar a fazer esta aposta», reforçou.
Questionado sobre queixas de outros municípios, que falam em discriminação no acesso ao apoio daquele programa, Miguel Albuquerque garante não haver qualquer discriminação e acrescenta que todos os concelhos são apoiados. Mas, lembra, «há regras e a Região não pode aceitar candidaturas mal instruídas, sob pena de ela própria ser sancionada pelas instâncias europeias».
O Caminho Agrícola do Lanço, hoje visitado, é um caminho agrícola com 489 metros. Vem beneficiar 11 agricultores e custou cerca de 325 mil euros, com comparticipação do PRODERAM a 80%. Vai beneficiar também as pessoas daquele sítio, no acesso a terrenos, armazéns agrícolas e a algumas moradias
Nota enviada por Governo Regional da Madeira.
Discussão sobre este post