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– 01-07-2008 |
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PRINCIPAIS CONCLUS�ES1�. Organiza��o AssociativaO movimento associativo em Portugal tem dispersado esfor�os ao inv�s de os concentrar e tem adoptado uma postura de concorr�ncia entre Associa��es, tanto na mobiliza��o de empresas como no concurso a Incentivos públicos ao Investimento. não � esta a melhor forma de zelar pela o e defesa dos interesses do sector. � fundamental que as associa��es cooperem e se congreguem em torno de projectos e iniciativas comuns para o sector, evitando a duplica��o e dispersão de esfor�os e recursos. Desde j� se comprometem a criar, em conjunto, task-forces espec�ficas para cada uma das tem�ticas abordadas. 2�. A disponibilidade de Matérias-primas e o abastecimento � ind�striaA base do cluster da madeira reside na Floresta de pinho. No entanto, este cluster v�-se confrontado com a escassez crescente de matéria-prima, quer em quantidade quer em qualidade (Vejam-se os dados do �ltimo IFN). Tendo em conta que os principais estrangulamentos se prendem com a pequena dimensão e fragmenta��o da propriedade privada, identificam-se como linhas de actua��o estratégica priorit�rias as seguintes: 1. Cria��o de Unidades de Gestáo com dimensão compatével com uma gestáo profissional, melhorando a produtividade. 1.1. � essencial que as ZIF (Zonas de Interven��o Florestal) ou outros modelos de gestáo conjunta sejam implementados com sucesso. 1.2. Uma ferramenta essencial para o efeito � a realiza��o urgente do cadastro florestal. S� com cadastro será poss�vel responsabilizar o propriet�rio florestal. 2. � necess�rio arborizar para repor stocks perdidos. 2.1. Os incentivos públicos existentes são insuficientes, de dif�cil acesso, e discriminam mesmo negativamente o pinheiro. 2.2. As novas arboriza��es dever�o ser realizadas com plantas melhoradas para o que será necess�rio aumentar a capacidade de produ��o destas e continuar os esfor�os de investiga��o. 3. � urgente recuperar o atraso na certifica��o florestal, nomeadamente nas matas nacionais e per�metros florestais. 4. Recomenda-se a actualiza��o e reedição do �Livro Verde das Florestas�, importante instrumento de utiliza��o pública, a realizar por agentes privados (da Produção Florestal), mas para o qual se requer o financiamento público. � urgente e fundamental que se tomem as medidas fundamentais, j� tantas vezes identificadas, para inverter o estado de decl�nio da floresta de pinho e de madeiras nobres em Portugal: � a aproxima��o da oferta e da procura, através das suas estruturas representativas; � a efectiva partilha na responsabilidade pública e privada, traduzida em actua��o concreta. � maximizar da rentabiliza��o da matéria-prima disponível., seja pelo desenvolvimento tecnol�gico, seja pelo desenvolvimento de novos produtos, adequadamente promovidos e dados a conhecer aos consumidores; � recurso � importa��o, incentivado como uma medida especial de recupera��o de um sector estratégico. 3�. O Nem�todo do PinheiroO recente an�ncio de um novo foco de Nem�todo da madeira de pinheiro e a perspectiva da sua poss�vel expansão a todo o territ�rio, suscitam a maior preocupa��o a todos os agentes da Fileira. � necess�rio que se conhe�a toda a verdade sobre a situa��o do Nem�todo: o que falhou na conten��o, para que não se repita, onde está detectado, que áreas e volumes de madeira teráo ainda de ser abatidos. Identificam-se as seguintes linhas de ac��o, de implementa��o urgente e imediata. 1. Agilizar o funcionamento do Grupo de Trabalho (com 2 elementos do Ministério da Economia, 2 elementos do Ministério da Agricultura e 2 Elementos da Ind�stria) j� por diversas vezes proposto; para diagnosticar a situa��o global da Floresta de pinho e estudar solu��es imediatas, constitu�do por representantes dos Ministérios envolvidos, das Associa��es de Produtores Florestais e de Industriais; 2. Aplica��o das medidas fitossanit�rias previstas na legisla��o e verifica��o da sua implementa��o no terreno. 3. Reposi��o do potencial produtivo em áreas sujeitas a corte raso devendo ser disponibilizados incentivos para o efeito. 4. Apoiar as serra��es, dotando-as dos meios t�cnicos que permitam as exporta��es dos seus produtos. 5. Implementar as medidas necess�rias a que a madeira abatida possa ser absorvida pelo mercado, e continue a ser geradora de valor ao longo da Fileira, evitando ao máximo situa��es de encaminhamento para uso energ�tico. 6. Desenvolver projectos de investiga��o que permitam a evolu��o positiva da situa��o a longo prazo, e que dever�o incidir prioritariamente nas vertentes de controlo do insecto vector e no desenvolvimento de clones resistentes. 4�. A Biomassa para produ��o de energiaA Fileira de Madeira incentiva a utiliza��o de biomassa para produ��o de energia, como forma de reduzir a depend�ncia externa do petr�leo e contribuir para a rentabilidade das opera��es de explora��o florestal. No entanto, fica a preocupa��o de que o excesso de licenciamento de centrais, e a localiza��o destas, leve a que sejam encaminhados para queima materiais que possam ter melhor valoriza��o, a custos que ultrapassam o valor do equivalente energ�tico, custos esses suportados com base em subsídios � explora��o. Alternativa mais interessantes do que o investimento em grandes centrais será o investimento em pequenas centrais de co-gera��o, localizadas preferencialmente, nas unidades industriais que, não s� tem acesso privilegiado � matéria-prima combust�vel, como podem fazer o aproveitamento integral da energia produzida. � necess�rio definir e regulamentar que materiais podem ser encaminhados para queima e que materiais são fonte de matéria-prima para a ind�stria, adoptando para tal o trabalho da Comissão de Acompanhamento da Central Termoel�ctrica de Mort�gua. Subsistem muitas d�vidas quanto � disponibilidade de biomassa para a procura prevista, nomeadamente, pelas centrais j� licenciadas, pelo que urge avan�ar com estudos que avaliem o potencial e com as medidas necess�rias ao aumento da oferta, incluindo a instala��o de culturas e plantações energ�ticas. � importante a harmoniza��o de tarifas energ�ticas e da taxa��o a nível. europeu, para não criar distor��es de mercado, evitando a subsidia��o excessiva. Esta apenas incentiva fluxos de biomassa entre Estados-membros (cuja polui��o causada pelo transporte subverte totalmente o objectivo da concessão dos ditos incentivos). 5�. Inovação/Criatividade e I&DTA ind�stria portuguesa de madeira e mobili�rio deixou de ser a que se caracteriza pela relativa amenidade do mercado interno, protegido da concorr�ncia externa. A hora � de uma concorr�ncia feroz, que não deixa margem para amadorismo, nem para inefici�ncia. Exige-se organiza��o, estratégia, produtividade, numa palavra, Inovação. A Inovação deve partir do(s) Cliente(s) / Mercado (s), e ser assente em planos estratégicos cuidadosamente definidos, e traduzidos em planos de marketing. Assim, h� que inovar, nomeadamente: � no desenvolvimento de novos produtos e/ou materiais, tendo em conta as tend�ncias de design e moda e a sua atractividade para o cliente, dependente do mercado /segmento alvo; � no up-grade de processos tecnol�gicos, tendo em conta a efici�ncia de custo, e recorrendo �s mais recentes solu��es de TIC; � na redu��o do impacto ambiental dos materiais e tecnologias utilizadas, numa perspectiva de ciclo de vida, consent�nea com as tend�ncias da regulamentação, a crescente preocupa��o do mercado e a redu��o global do consumo de matérias, via reciclagem; � Na gestáo estratégica e financeira das organizações. Para tal, o sector deve poder beneficiar de uma abordagem de �clusterá, que facilite a coopera��o estreita entre empresas, e entre estas e os centros de desenvolvimento e dissemina��o de conhecimento, visando facilitar o acesso das empresas ao que de melhor se faz, em Portugal e no estrangeiro, em termos de investiga��o, Inovação e apoio tecnol�gico. H� que dinamizar formas de monitoriza��o e dissemina��o da investiga��o produzida em Portugal, assegurando que esta se desenvolve em torno da Agenda Estratégica de Investiga��o Nacional para o Sector Florestal – Cadeia de Valor Produtos da Madeira: 6�. Internacionaliza��o e MarketingA dimensão do mercado nacional, aliada ao facto de este estar em retrac��o (bem assim como o mercado externo mais tradicional), indica claramente que a oportunidade reside, obrigatoriamente, na exportação. H� que melhorar a efic�cia das estratégias comerciais e de marketing, recorrendo para tal a parcerias empresariais. Entre as principais formas de defesa relativamente � concorr�ncia crescente, destacam-se as Economias de Escala (ou redu��o dos custos de produ��o pelo aumento da produtividade e concentra��o / coopera��o para ganhos de massa cr�tica), a aposta na Diferencia��o e Qualifica��o de Produto, no Design e estratégias de Marca. As empresas precisam dar mais aten��o ao investimento em estratégia. Também � verdade que necessitam um apoio diferente pelo Estado: no que diz respeito a abordagem a novos mercados, do que a mera participa��o em feiras: � � necess�rio a apoio � prepara��o pr�via das empresas; � � necess�ria uma ampla Campanha, qualificadora e distintiva do Mobili�rio e Produtos de Madeira portugueses; � �, sobretudo, necess�rio o apoio a estratégias mais eficazes de chegar � distribui��o e aos canais de comercializa��o. 7�. Comercializa��o e Distribui��oA diminui��o que se vem verificando no n�mero de pontos de venda tradicionais, aliada � concentra��o de compras nas lojas das cadeias de grande distribui��o (nacionais ou internacionais), conduzem � necessidade da agrega��o de empresas. A coopera��o com�rcio-com�rcio e, sobretudo, com�rcio-ind�stria, � a �nica forma de fazer face � concorr�ncia global, sobretudo chinesa. As associa��es representantes da ind�stria e do com�rcio comprometem-se a trabalhar em conjunto, para fazer face � necessidade de resposta �s crescentes expectativas do consumidor final. A estratégia terá de passar pela: 8�. Qualifica��o dos Recursos HumanosAs empresas precisam de jovens t�cnicos competentes em várias áreas, e precisam de quadros m�dios / superiores qualificados. Preconiza-se o desenho e implementa��o de programas de forma��o adequados dirigidos a administradores e quadros superiores das empresas, sobretudo em sistemas de forma��o-ac��o. Preconiza-se ainda a criação de cursos m�dio /superiores espec�ficos para o sector, nas áreas da engenharia e da gestáo, e a criação de sistema de bolsas de estudo para a frequ�ncia de escolas e de centros de compet�ncia internacionais; � igualmente essencial a promo��o do acesso a forma��o profissional cont�nua e adequada sobre tecnologias, processos e pr�ticas de trabalho tendo em conta as novas tecnologias 9�. Promo��o do Sector e dos seus produtos� sabido que a utiliza��o de produtos de madeira, quando comparada com os alternativos, � um forte contributo para a sustentabilidade, j� que estes prov�m de um recurso natural continuamente sustent�vel, desde que bem gerido, são recicl�veis no fim do tempo de vida �til, os seus processos de transforma��o consomem relativamente menos energia, e são sempre valoriz�veis energeticamente, com balanão nulo de emissão de carbono. No entanto, o seu consumo está muito aqu�m do potencial, e a promo��o desse consumo não tem sido eficaz. � importante prestigiar o sector, de forma a que o publico conhe�a a sua realidade de modernidade e capacidade empreendedora, por oposi��o � tradicional imagem de sector tradicional e em decl�nio. Decidiu-se pela necessidade de uma Campanha de promo��o nacional, nomeadamente a valoriza��o do design e das aplica��es em madeira, de forma a aumentar a atractividade do sector, para os compradores, prescritores e para os futuros colaboradores / quadros qualificados. Este tipo de iniciativas, além de elementos de comunica��o, contribuem para a eleva��o da moral do empresariado. Ao nível. pol�tico, e � semelhan�a do que j� se passa noutros países, urge apoiar este processo e suas din�micas. 10�. Capitaliza��o das EmpresasFalta capital �s empresas, para poderem investir em Inovação, e assim posicionarem-se numa situa��o concorrencial mais competitiva. A falta de investimento leva ao agravamento da situa��o financeira, pelo que está criado um ciclo vicioso, que s� pode ser vencido através de mecanismos de Capital de Risco e Garantia M�tua. Urge incrementar o conhecimento estes mecanismos e o acesso das empresas aos mesmos, por exemplo, através da criação de um Fundo de Capital de Risco. 11�. Encontros Com�rcio Ind�striaPor se verificar que existe um afastamento, e muitas vezes incompreensão, entre as actividades de uns e outros, decidiu o Congresso que se deve levar a efeito ao longo do ano, e nos anos seguintes, 3 tipos de eventos nacionais: � O 1�, a realizar ainda em 2008, numa organiza��o conjunta das associa��es que representam a ind�stria e o com�rcio de mobili�rio: �Encontro Nacional da Ind�stria e Com�rcio de Mobili�rio e Afins� � Um 2�, a realizar na Primavera de 2009, numa organiza��o conjunta entre as associa��es industriais e da Constru��o Civil: �Encontro Nacional da Ind�stria e Com�rcio de Produtos para a Constru��o� � Um 3�, a realizar no Outono de 2009, numa organiza��o conjunta entre as associa��es de produtores florestais e as industriais: �Encontro Nacional dos Produtores e Utilizadores de Madeira� 12�. Pr�ximo CongressoPela import�ncia que eventos deste tipo t�m na defini��o, afina��o e controlo de estratégias, fica decidido realizar o próximo Congresso na 3� semana de Junho de 2010. 13�. Prioridade pol�tica ao �P�lo de Competitividade dos Produtos de Madeira�Tudo o que foi referido atr�s, aponta no sentido da necessidade de congregar esfor�os e recursos, em torno de iniciativas tendentes � consolida��o e refor�o do �clusterá, � sua moderniza��o e aumento da competitividade internacional. Tais iniciativas, visando a Inovação, a qualifica��o e a moderniza��o de uma Fileira de actividades inter-relacionadas, estimulando a coopera��o e o funcionamento em rede entre as empresas e entre estas e os centros de conhecimento e de forma��o, traduz-se numa Estratégia de Efici�ncia Colectiva. Este sector tem necessidades especiais, mas Também uma import�ncia estratégica especial, dado que � dos poucos de rentabiliza os recursos end�genos do Pa�s, e dos poucos Também, em que Portugal tem vantagens competitivas que resultam do tradicional saber-fazer. O Congresso reclama do Governo o reconhecimento e incentivo � criação de um P�lo de Competitividade e Tecnologia, cujo projecto �ncora não poderia deixar de ser a Internacionaliza��o Sustentada. Essa sustenta��o implica a criação de estruturas, projectos e iniciativas diversas, entre as quais se destaca a criação de um Centro de Excel�ncia. As associa��es organizadoras, reconhecidas por todo o apoio prestado pelo Sr. Secret�rio de Estado da Ind�stria e Inovação e pelo IAPMEI, comprometem-se a organiz�-lo ainda antes do período de f�rias.
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