Não podendo estar presente no Conselho de Presidentes, que celebrou hoje o 47º aniversário da CAP, o Presidente da República enviou uma mensagem de amizade, marcada por 3 palavras: Gratidão, Reflexão e Confiança.
Impossibilitado de estar presente no 47º aniversário da Confederação dos Agricultores de Portugal, por se encontrar fora do país, o Presidente da República enviou uma mensagem de profundo respeito e amizade aos agricultores portugueses e à sua Confederação, que traduz o respeito e a amizade que dedica aos homens e mulheres deste sector.
Marcelo Rebelo de Sousa confiou ao presidente da CAP, a leitura de uma breve mensagem na cerimónia de encerramento do Conselho de Presidentes, que decorreu esta manhã em Tomar, e que Eduardo Oliveira e Sousa partilhou com os dirigentes de todas as organizações que constituem a Confederação, e que aqui divulgamos também.
« Prezadas Amigas e Prezados Amigos
Não podendo estar presente — como aconteceu no passado — nesta vossa Conferência dos Presidentes, pelos 47 anos da CAP, solicito ao seu Presidente que leia estas poucas mas sentidas palavras que vos quero enviar.
São elas de Gratidão, de Reflexão e de Confiança.
Primeira palavra – De Gratidão à CAP, por uma História cuja génese testemunhei após o 25 de Abril de 1974. História de constante e determinado serviço à Agricultura e a Portugal.
Segunda palavra – De Reflexão, que é, ao mesmo tempo, chamada de atenção para cinco urgências, acrescidas neste tempo de guerra, inflação, imprevisibilidade no futuro imediato. E que tenho a certeza são partilhadas por todos vós. Sempre a pensar nos Portugueses.
1ª. – A água, como preocupação e estratégia de médio e longo prazo, indissociável da agricultura;
2ª. – a floresta, olhando para os sinais mais recentes de uma aparente redução de investimento num setor, como sabemos, tão relevante;
3ª. – o PEPAC, a arrancar, envolvendo, além das Confederações e das suas Associadas, os grandes obreiros do seu desejável sucesso — os agricultores;
4ª. – os Fundos Comunitários, atempada e criteriosamente utilizados, para o bem de todos;
5ª. – o papel insubstituível do Ministério da Agricultura, dotado de peso político, com efetivos poderes de influência e permanente identificação com as legítimas aspirações de quantos dão vida à agricultura, à silvicultura e à pecuária.
Terceira e última palavra – De Confiança na CAP, em todos os que representam a nossa agricultura, nos agricultores — trabalhadores, técnicos, especialistas, empresários, muitas vezes coincidentes —, numa palavra, nos que servem Portugal, dia e noite, sem esmorecerem, desanimarem, desistirem ou renunciarem.
A elas e a eles devemos, economicamente, o começo de Portugal.
A elas e a eles deveremos sempre muitíssimo do futuro do Portugal »
Artigo publicado originalmente em CAP.
