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– 29-12-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Presidenciais: Alegre defende fundos comunitários para progresso do interiorCastelo Branco, 28 Dez "� preciso que [os fundos comunitários] sejam bem repartidos e sirvam de facto o progresso do interior", disse Manuel Alegre, ao discursar perante simpatizantes na inauguração da sua sede de campanha em Castelo Branco. "O Presidente da República, como comandante supremo das For�as Armadas cabe-lhe a defesa do territ�rio. Mas não temos inimigos, defender o territ�rio � lutar pelo desenvolvimento do país", afirmou. Frisando esperar que os dinheiros comunitários sejam aplicados "no combate � desertifica��o do interior", Alegre aludiu aos 23 mil milhões de euros conseguidos por Portugal para o período 2007-2013, "500 milhões de euros por ano para o desenvolvimento rural e 600 milhões para a agricultura". "Em dez anos de Cavaco Silva como primeiro-ministro e M�rio Soares como Presidente da República, houve grande desperd�cio de fundos comunitários. Houve fortunas f�ceis. Muito bet�o, mas pouca qualifica��o e isso não pode voltar a repetir-se", avisou. Considerando a desertifica��o do interior como "um dos mais graves problemas do país", Alegre afirmou esperar que "aqueles que governam e são daqui [nu ma refer�ncia ao primeiro-ministro, Jos� S�crates, com liga��es familiares a Castelo Branco] saibam agora distribuir equitativamente os fundos comunitários". Manuel Alegre defendeu a "justa reparti��o de fundos comunitários" nas áreas do desenvolvimento rural e agricultura e o desenvolvimento de crit�rios "que não deixem que haja de novo fortunas f�ceis". No final, em declarações aos jornalistas, o dirigente socialista afirmo u ainda que, caso ven�a as elei��es presidenciais, será o Presidente da República que menos problemas criar� ao Governo. "Com quem ele [Jos� S�crates] terá menos problemas � comigo. não pretenderei governar a partir da Presid�ncia, nem pretenderei dar-lhe li��es de pol�tica", disse, referindo-se implicitamente a Cavaco Silva, a quem acusa de querer intrometer-se na vida do executivo se for eleito para Bel�m. Sublinhou que o que o distingue dos outros candidatos � não possuir "nem uma concep��o governamentalista" do exerc�cio das funções de Presidente da República "nem de um presidente corta-fitas", voltando a eleger como alvos Cavaco Silva e M�rio Soares. Alegre recordou a entrevista de Cavaco Silva ao Jornal de notícias, em que o ex-primeiro-ministro defendeu a criação de uma Secretaria de Estado para o investimento estrangeiro, para acusar o candidato apoiado pelo PSD e CDS de "inger�ncia na esfera de compet�ncias de outro �rg�o de soberania". "Isto demonstra que ele tem uma concep��o governamentalista da Presid�ncia. Mas para além disso, demonstra que ele não abandonou muito a sua concep��o do que � o problema do desenvolvimento em Portugal", sustentou. Segundo Manuel Alegre, Portugal precisa "com certeza de investimento estrangeiro". "Mas precisamos, sobretudo, de aumentar o tecido produtivo nacional e torn�-lo rent�vel. Isso � uma forma de patriotismo", frisou. Manuel Alegre acusou ainda M�rio Soares de reduzir "a nada" os poderes do Presidente da República. "Disse que não se candidatava, depois candidatou-se com o pretexto de a sua presid�ncia ajudar a resolver a crise do país. Agora reduz a nada os poderes do PR, tem uma concep��o minimalista. Ent�o para que se candidatou?", inquiriu .
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