O Prémio Floresta é Sustentabilidade 2023/24 tem candidaturas abertas até novembro de 2023. Conheça as quatro categorias que serão distinguidas nesta iniciativa bienal, o valor dos prémios a atribuir e como vão decorrer os processos de candidatura e seleção.
“Distinguir e premiar as melhores práticas florestais e reconhecer a importância da fileira florestal para Portugal” é o objetivo do Prémio Floresta é Sustentabilidade 2023/24, uma iniciativa da Biond – associação das bioindústrias florestais, desenvolvida em parceria com o Correio da Manhã e o Jornal de Negócios, e apoiada pela PwC.
Esta é a quarta edição desta iniciativa, que este ano mudou o nome para “Prémio Floresta é Sustentabilidade”. As candidaturas estão abertas a entidades públicas e privadas (como por exemplo empresas, organizações governamentais e não-governamentais – ONG, autarquias e escolas) que desenvolvam a sua atividade em território nacional, em áreas que estejam relacionadas de forma direta ou indireta com atividades florestais, educação, investigação, associativismo, entre outras.
Prémio Floresta é Sustentabilidade 2023/2024 distingue 4 categorias
São quatro as categorias a distinguir nesta edição do Prémio Floresta é Sustentabilidade: Gestão e Economia da Floresta, Inovação, Escola e Jornalismo. Fique a conhecer quem pode concorrer e os requisitos:
1. Gestão e Economia da Floresta
Um prémio que pretende distinguir projetos e/ou negócios sustentáveis e projetos de educação ambiental e florestal. Os projetos apresentados devem refletir uma gestão responsável da floresta, boas práticas em operações florestais, inovação e relevância em termos sociais e ambientais. Podem candidatar-se associações de produtores, empresas florestais, empresas não florestais, prestadores de serviços, ONG, autarquias ou outras entidades, incluindo pessoas individuais, que tenham projetos de proteção da floresta.
2. Inovação
O objetivo é dar reconhecimento a projetos inovadores, nas áreas das ciências exatas, sociais, humanas, naturais, entre outras, provenientes da academia ou outras entidades. Podem concorrer autores de trabalhos académicos, investigadores ou grupos de investigação de universidades, institutos politécnicos, centros de investigação e tecnológicos, startups e outras entidades relacionadas.
3. Escola
Esta categoria vai distinguir projetos de alunos que frequentem o 9º, 10º, 11º ou 12º anos. O tema proposto é “O valor da Floresta em 3 minutos” e os trabalhos deverão alertar e sensibilizar a população para o valor e importância social, ambiental e económica da floresta portuguesa. Projetos interturmas e coordenados por mais de um professor serão valorizados.
4. Jornalismo
Este prémio conta com a especial participação do Clube Português de Imprensa e prevê duas subcategorias: Multimédia e Imprensa Escrita. O objetivo é distinguir trabalhos jornalísticos publicados num órgão de comunicação português (imprensa, rádio, televisão ou digital) que contribuam para a divulgação de projetos, trabalhos, investigação, ou iniciativas relacionadas com a temática florestal associada às bioindústrias representadas pela Biond.
Em cada uma das categorias, o vencedor recebe um prémio de 5 mil euros e um plano de divulgação no Correio da Manhã e Jornal de Negócios, em versão papel e online, e nos sites da Biond e do Prémio Floresta é Sustentabilidade. Na categoria Escola, o dinheiro será atribuído a um projeto de valorização ambiental e o prémio inclui um minicurso de produção, edição e promoção de vídeo, uma visita à CMTV e duas visitas de estudo: a uma área florestal e a uma empresa de produção de pasta e papel.
A comunicação do vencedor e a entrega dos prémios será feita numa cerimónia pública (em data a definir), divulgada nos meios de comunicação da Cofina Media – proprietária dos jornais envolvidos na iniciativa.
Como se candidatar?
As candidaturas são feitas exclusivamente online, no site do Prémio Floresta é Sustentabilidade, até ao dia 30 de novembro de 2023. Poderá existir um período de reforço de candidaturas até dia 28 de fevereiro de 2024, caso os elementos do júri considerem necessário.
Consulte o regulamento.
Quem compõe o júri?
Na edição de 2023/2024, o júri do Prémio Floresta é Sustentabilidade é presidido por Assunção Cristas, ex-ministra da Agricultura.
Fazem também parte do júri elementos que representam as várias temáticas que cruzam a floresta portuguesa e as categorias em causa nestes prémios:
– da academia: Margarida Tomé, em representação do ISA – Instituto Superior de Agronomia; e Carlos Pascoal Neto, diretor-geral do RAIZ, Instituto de Investigação da Floresta e Papel.
– de associações e confederações: Dinis de Abreu, presidente do Clube Português de Imprensa; Eduardo Oliveira e Sousa, Presidente da CAP – Confederação de Agricultores de Portugal; Jaime Braga, assessor da Direção da CIP – Confederação Empresarial de Portugal para os Assuntos da Energia e Ambiente; João Freire Gonçalves, presidente da direção do Centro PINUS; Hugo Almeida, secretário-geral da FENAFLORESTA; e João Rui Ferreira, presidente da Associação Portuguesa da Cortiça;
– das Organizações Não Governamentais Ambientais: Francisco Ferreira, presidente da ZERO, Associação Sistema Terrestre Sustentável; e Joaquim Sande Silva, membro da Direção da Liga da Proteção da Natureza.
Três representantes de instituições públicas completam o júri: Fernanda Ferreira Dias, diretora-geral da Direção-Geral da Administração Escolar; João Bernardo, diretor-geral da Direção Geral de Energia e Geologia; e José Carlos Sousa, diretor de projetos educativos da Direção-Geral da Educação.
O artigo foi publicado originalmente em Florestas.pt.