Desde o início da guerra, os preços da laranja, cenoura, brócolos e azeite pagos pelos consumidores aumentaram mais de 50%. Há alguns produtos que já recuaram de preço.
Com a invasão russa da Ucrânia, os custos de produção de vários alimentos agravaram-se à boleia do aumento dos preços da energia, transportes e de algumas matérias-primas, o que teve repercussões na carteira das famílias. Só o preço da laranja, cenoura, brócolos e azeite viram o preço ao consumidor disparar mais de 50%, de acordo com as contas feitas pelo ECO, tendo por base o Observatório de Preços, lançado esta quarta-feira pelo Governo. Em contrapartida, a pescada, tomate e curgete já registam descidas.
Em causa está o Observatório de Preços, anunciado em maio de 2022, e que permite acompanhar a evolução dos preços no consumidor final de um cabaz de 26 produtos representativos das fileiras dos cereais, frutas, legumes, carne, peixe, ovos, azeite e laticínios e ficou disponível esta quarta-feira. Esta plataforma tem como objetivo acompanhar a evolução de preços em toda a cadeia de valor, isto é, desde a produção ao consumidor final. De sublinhar, que, em outubro, já tinham sido divulgados dados da evolução dos preços pagos ao produtor.
Numa altura em que a taxa de inflação acelerou para 3,7% em agosto, uma das principais missões deste novo observatório é, “eventualmente, ir fazendo a denúncia de movimentos especulativos que existam nas várias etapas da cadeia de […]