O Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) tornou-se a única instituição portuguesa que integra o doutoramento europeu em Ciência, Tecnologia e Biotecnologia Agroalimentar, em parceria com universidades de Itália, Espanha, Bulgária e Islândia.
De acordo com a comunicação da instituição académica, o programa, acreditado pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) por seis anos sem restrições, tem como objetivo formar investigadores capacitados para impulsionar a transição ‘verde’ no setor agroalimentar.
O programa integra a UNIgreen – The Green European University, uma aliança de instituições de ensino superior de oito países europeus dedicadas a promover a excelência em educação, investigação e inovação nas áreas da agricultura sustentável, biotecnologia ‘verde’ e ciências ambientais e da vida.
Para a presidente do Politécnico de Coimbra, Cândida Malça, “esta acreditação representa o reconhecimento de um trabalho académico sólido e a visão partilhada entre instituições europeias que colocam a sustentabilidade como prioridade. Este doutoramento permite aos estudantes uma formação em linha com as tendências e necessidades do mercado e o desenvolvimento sustentável na Europa”.
O curso é desenvolvido em colaboração com a Universidade de Modena e Reggio Emilia, em Itália, que assegura a coordenação académica, a Universidade de Almeria, em Espanha, a Universidade Agrícola de Plovdiv, na Bulgária, a Universidade Agrícola da Islândia e o Politécnico de Coimbra, em Portugal.
A comunicação também explica que o programa forma investigadores e profissionais aptos a enfrentar os desafios globais do setor agroalimentar, com foco na inovação científica, sustentabilidade ambiental e segurança alimentar. Os doutorandos são preparados para conduzir investigação independente, comunicar resultados científicos e transferir conhecimento para empresas e entidades públicas, contribuindo para soluções que impulsionem a transição ‘verde’ e a bioeconomia sustentável.
Com a duração de três anos, o curso é ministrado em inglês, em regime híbrido, combinando ensino presencial com mobilidade internacional obrigatória entre três e dezoito meses.
O artigo foi publicado originalmente em Vida Rural.















































