Segunda-feira ouvirão o Professor Jorge Canhoto falar sobre o que são as Novas Técnicas Genómicas e o seu potencial na agricultura.
Na terça-feira será a vez da Professora Ana Margarida Fortes, investigadora e professora na Facultade de Ciências da Universidade de Lisboa, falar sobre o trabalho de investigação que está a desenvolver com o tomate e no qual está a utilizar o CRISPR-Cas9 (uma das muitas ferramentas de edição genética)
Na quarta-feira, José Maria Rasquilha, produtor de milho geneticamente modificado falará da perda de competitividade de Portugal e da União Europeia em relação a outros países como os EUA, Canadá, Brasil, Argentina e outros, onde a utilização das Novas Técnicas Genómicas na produção agrícola é autorizada. Os agricultores portugueses e europeus poderiam estar a usar outras variedades mais recentes e não usam porque a regulamentação em vigor na UE não o permite. Apenas permite utilizar uma variedade, que é o milho Bt MON 810 (produzido só em Portugal e Espanha), já muito antigas. Isto coloca Portugal e a UE em desvantagem em relação a outros países. Portanto, a ideia é perceber que impacto tem essa restrição na agricultura em Portugal e na UE.
Na quinta-feira, o engenheiro Jaime Piçarra, Secretário-Geral da IACA, falará do contributo destas novas tecnologias para a segurança alimentar e da situação do mercado global.
E na sexta-feira, a Doutora Emília Cerqueira , deputada e Presidente da Comissão Parlamentar de Agricultura e Pescas, abordará o dossier das Novas Técnicas Genómicas que está a ser discutido do Parlamento Europeu no sentido de se criar uma nova regulamentação para as Novas Técnicas Genómicas.
Fonte: IACA