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– 26-05-2011 |
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Plataforma de transac��o de corti�a ajuda a definir pre�os
A plataforma de transac��o de corti�a vai, pelo segundo ano consecutivo, permitir aos produtores florestais mostrarem a qualidade da corti�a que vai sair este ano dos seus montados, numa �montra� que ajuda a definir o pre�o no mercado. A plataforma foi uma das inova��es apresentadas na edição de 2010 da FICOR, Feira Internacional da Corti�a, que este ano abre portas amanh�, sexta-feira, tendo como tema o �Ano Internacional das Florestas�. �A plataforma de transac��o de corti�a � um espaço privilegiado de exposi��o das amostras da qualidade da corti�a, realizadas anualmente nas propriedades que v�o extrair, e onde os industriais podem escolher a corti�a de acordo com o que v�o produzirá, disse � agência Lusa a coordenadora t�cnica da Associa��o de Produtores Florestais de Coruche (APFC), Concei��o Santos Silva. A APFC, criada em 1992, depois do grande inc�ndio que, em 1991, consumiu 10 mil hectares de floresta no concelho, com a preocupa��o de clarificar o mercado da corti�a e �conhecer melhor o que era produzido�, realiza desde ent�o a recolha de amostras, servi�o que ganhou maior visibilidade com a criação da plataforma, disse. �Nos peda�os recolhidos � simulado o processo industrial, a corti�a � medida, � classificada, � cozida�, visando transmitir ao produtor florestal e ao industrial �as caracterásticas médias da corti�a que vai ser extra�da e qual o seu pre�o aproximado no mercado�, disse. A plataforma visa �facilitar� a liga��o entre os industriais e os produtores, permitindo que os compradores vejam o que mais lhes interessa adquirir e s� depois v�o ao local, frisou. Em 2010, a plataforma representou cerca de 475 mil arrobas, esperando a APFC que esse valor ande este ano perto das 500 mil arrobas, situando-se a produ��o média anual em Portugal entre os seis e os oito milhões de arrobas, adiantou. �A qualidade e a espessura são determinantes na forma��o do pre�o�, disse, sublinhando que a rolha de corti�a natural �� o que paga 70 por cento da valoriza��o da corti�a. Tudo o resto que se ouve falar, como isolamentos, utiliza��o no Space Shuttle, nos ve�culos e design � tudo importante, � uma diversifica��o do uso, mas não � o que permite sustentar o montado de sobro�. Concei��o Santos Silva referiu a grande dispersão dos produtores florestais, sublinhando que os mais pequenos �v�m poucas vezes ao mercado e por isso t�m maior dificuldade em obter os contactos� dos operadores comerciais, que estáo mais concentrados. O facto de a corti�a s� ser extra�da de nove em nove anos leva igualmente a que os produtores mais pequenos necessitem de se actualizar sobre a evolu��o do mercado. �Da� a import�ncia de as pessoas conhecerem a sua corti�a e realizarem as suas amostras�, afirmou. Para a qualidade da corti�a são determinantes os factores climatéricos e a gestáo dos solos, sublinhando esta engenheira florestal a import�ncia de se privilegiar o pastoreio � utiliza��o de maquinaria que, ao revolver o solo, pode cortar as ra�zes do sobreiro, afectando a sua vitalidade. A APFC tem mais de 200 produtores florestais de corti�a associados, representando cerca de 90 mil hectares que produzem entre 400 a 600.000 arrobas/ano, fazendo do concelho o maior produtor mundial de corti�a, afirmou. Fonte: Lusa
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