|
|
|
|
|
– 20-06-2002 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] [ Internacional ] |
Plantas arom�ticas e medicinais são oportunidade neg�cio agricultura biol�gicaPorto, 19 Jun Em declarações � Agência Lusa, o vice-presidente do Instituto para o Desenvolvimento Agr�rio da Regi�o Norte (IDARN), J�lio Trigueiros, salientou que em Portugal a agricultura biol�gica representa cerca de um por cento da área agr�cola, num total de 965 praticantes e 68.500 hectares. Com particular expressão no Alentejo, Tr�s-os-Montes e Beira Interior, tratam-se, na sua maioria, de pastagens (26.589 hectares), olivais (21.912 hectares) e culturas arvenses (15.824 hectares). Menores áreas são as ocupadas pela horticultura e fruticultura, com a cultura biol�gica de plantas arom�ticas e medicinais a mobilizar apenas 25 hectares em todo o Pa�s. Contudo, frisou, este � um sector "em que se espera um grande crescimento", na medida em que remete para as preocupa��es de salvaguarda da Saúde humana e preserva��o do ambiente que presidem � agricultura biol�gica. "A maioria das plantas arom�ticas e medicinais crescem espontaneamente, e o que � preciso � que sejam produzidas em agricultura biol�gica", afirmou J�lio Trigueiros, salientando que tal implicar� um aumento dos respectivos pre�os "nunca inferior a 50 por cento" e constitui, por isso, uma grande mais-valia para o agricultores. Um nível. de rendibilidade que, frisou, ultrapassa o de grande parte das restantes culturas biol�gicas. De acordo com o presidente do IDARN, o facto de a agricultura biol�gica implicar um conjunto de t�cnicas "não muito f�ceis" induz, várias vezes, quebras na produ��o, afectando a rendibilidade e desincentivando alguns praticantes. Com vista a fomentar a pr�tica da cultura de plantas arom�ticas e medicinais, o IDARN vai lan�ar em breve um "grande projecto" nas regi�es de Entre Douro e Minho (concelhos de Arcos de Valdevez, Ponte da Barca e Terras de Bouro) e Tr�s-os-Montes (concelhos de Mogadouro e Valpa�os) que incluirá ac��es de divulga��o, informação e forma��o dos agricultores e terá uma "grande liga��o � área comercial". "Vamos auscultar o mercado para garantirmos o escoamento do produto", explicou o presidente do instituto. Com o objectivo de "sensibilizar Também o consumidor urbano para a import�ncia da agricultura biol�gica e possibilitar um contacto directo com os principais agentes econ�micos envolvidos" decorre, de sexta-feira a domingo, no mercado Ferreira Borges, no Porto, a Quarta feira da agricultura biol�gica, ambiente e qualidade de vida 2002. De acordo com J�lio Trigueiros, a iniciativa – onde participam 52 stands de agricultores, artesanato e empresas ligadas aos factores de produ��o da agricultura biol�gica – pretende "desmistificar algumas ideias fundamentalistas", nomeadamente de que os produtos biol�gicos não t�m qualidade. "H� hoje t�cnicas em agricultura biol�gica que permitem produzir com boa apresentação", afirmou, sustentando que os produtos biol�gicos "não t�m que estar bichados ou ter mau aspecto". Apesar da ainda "pequen�ssima expressão" desta especialidade no contexto agr�cola portugu�s – ocupa apenas um por cento da área cultivada, contra, por exemplo, dez por cento na �ustria – o presidente do IDARN destaca as "cada vez maiores procura, receptividade e exig�ncia por parte do consumidor". A fraca implantação desta modalidade agr�cola em algumas regi�es do Pa�s, nomeadamente na Beira Litoral e em Entre Douro e Minho fica, ali�s, a dever-se não � aus�ncia de procura, mas ao tipo de agricultura a� praticada. "Nas regi�es de agricultura mais extensiva, como o olival e as pastagens, tem mais expressão", referiu, explicando ser a� mais f�cil praticar agricultura biol�gica do que nas áreas de produ��o intensiva.
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |