|
|
|
|
|
– 14-02-2008 |
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
plantações biotecnol�gicas apresentam not�vel crescimento de dois algarismos em doze anosAp�s doze anos de comercializa��o, as plantações biotecnol�gicas ainda estáo a ganhar terreno com outro ano de crescimento de dois algarismos e novos países a juntar-se � lista de apoiantes, de acordo com um relatério emitido hoje pelo servi�o Internacional para a Aquisi��o de Aplica��es Agro-Biotecnol�gicas (International Service for the Acquisition of Agri-biotech Applications, ISAAA). Em 2007, a área de plantação biotecnol�gica cresceu 12%, ou 12,3 milhões de hectares, atingindo 114,3 milhões de hectares, o segundo maior aumento de área nos �ltimos cinco anos. além disto, plantando mais hectares de biotecnologia, os agricultores estáo a adoptar rapidamente variedades com mais de uma caracterástica biot�cnica. Estes "hectares de caracterásticas" cresceram rapidamente 22%, ou 26 milhões de hectares, para atingir 143,7 milhões de hectares – mais do dobro do aumento da área de 12,3 milhões de hectares. Novas plantações Também foram adicionadas � lista uma vez que a China relatou 250.000 choupos biotecnol�gicos plantados. As �rvores resistentes a insectos podem contribuir com os esfor�os de reflorestamento. além disto, mais dois milhões de agricultores fizeram plantações biotecnol�gicas no ano passado, totalizando doze milhões de agricultores em todo o mundo aproveitando as vantagens da tecnologia melhorada. Em particular, nove de cada dez, ou onze milhões dos agricultores beneficiados, eram agricultores com poucos recursos, excedendo o marco dos dez milhões pela primeira vez. De facto, o n�mero de países em desenvolvimento (12) a fazer plantações biotecnol�gicas ultrapassou o n�mero de países industrializados (11), e a taxa de crescimento no mundo em desenvolvimento foi tr�s vezes a das na��es industrializadas (21% em compara��o a 6%). �Com o aumento dos pre�os dos alimentos em todo o mundo, os benef�cios das plantações biotecnol�gicas nunca foram t�o importantes", disse Clive James, presidente e fundador do ISAAA e autor do relatério. �J� os agricultores que come�aram a adoptar as plantações biotecnol�gicas h� alguns anos estáo a come�ar a ver as vantagens s�cio-econ�micas em compara��o aos que não as adotaram. Se quisermos atingir os Objectivos de Desenvolvimento do Mil�nio (ODM) para reduzir a fome e a pobreza pela metade até 2015, as plantações biotecnol�gicas devem representar um papel ainda maior na pr�xima d�cada". De acordo com o relatério, as plantações biotecnol�gicas apresentaram benef�cios sem precedentes que contribuem para os ODM, particularmente em países como a China, �ndia e �frica do Sul. O potencial na segunda d�cada da comercializa��o das plantações biotecnol�gicas (2006 – 2015) � enorme. Estudos na �ndia e na China mostram que o algod�o biotecnol�gico aumentou a produ��o em até 50% e 10%, respectivamente, e reduziu o uso de inseticidas em ambos os países em até 50% ou mais. Na �ndia, os cultivadores aumentaram os seus rendimentos em até US$ 250 ou mais por hectare, aumentando o rendimentos dos agricultores em todo o país de US$ 840 milhões para US$ 1,7 mil milhões no ano passado. Os agricultores chineses viram ganhos similares com os rendimentos, que cresceram em média US$ 220 por hectare ou mais de US$ 800 milhões em todo o país. O que � ainda mais importante � que esses estudos mostraram a forte confian�a dos agricultores nas plantações, com nove de cada dez agricultores indianos replantando o algod�o biotecnol�gico ano ap�s ano, e 100% dos agricultores chineses que escolheram continuar a utilizar a tecnologia. Apesar de estes tipos de benef�cios econ�micos serem bem substanciados, os benef�cios s�cio-econ�micos associados �s plantações biotecnol�gicas estáo a come�ar a emergir. Um estudo com 9.300 fam�lias que plantam algod�o biotecnol�gico e não biotecnol�gico na �ndia indicou que as mulheres e as crian�as das fam�lias que plantam algod�o biotecnol�gico tiveram um acesso ligeiramente maior aos benef�cios sociais do que os cultivadores de algod�o não biotecnol�gico. Isto inclui leves aumentos nas consultas pr�-natais, assist�ncia nos partos feitos em casa, matr�cula no ensino secund�rio para as crian�as e uma propor��o maior de crian�as vacinadas. Rosalie Ellasus, uma vi�va com tr�s filhos, encontrou benef�cios semelhantes, escolhendo a agricultura como uma forma para sustentar a fam�lia. �Com o rendimento extra gerado do milho biotecnol�gico, investir na agricultura fez sentido e permitiu que eu ganhasse mais do que no campo da tecnologia m�dica, em que fui formada", disse. �O milho biotecnol�gico trouxe-me paz de espôrito e significou menos tempo de monitoramento de pragas. Com o milho em estacas, Também fa�o economia nos custos de cultivo e remo��o de ervas daninhas. Com um maior rendimento, pude enviar todos os meus filhos para a faculdade". "são estes tipos de benef�cios que tornar�o a plantação biotecnol�gica uma ferramenta vital para atingir os Objectivos de Desenvolvimento do Mil�nio das Na��es Unidas para reduzir a fome e a pobreza pela metade, assegurando uma agricultura mais sustent�vel no futuro�, disse James. �Para atingir estes objectivos, � crucial uma amplia��o e aprofundamento do uso da plantação biotecnol�gica para satisfazer as necessidades de produ��o/processo de alimentos, fibra e combust�vel do futuro". Em 2007, os Estados Unidos, a Argentina, o Brasil, o Canad�, a �ndia e a China continuaram a ser os principais utilizadores das plantações biotecnol�gicas em todo o mundo. Apesar dos Estados Unidos continuarem a ser o maior utilizador da tecnologia, a sua área de plantação biotecnol�gica representa uma parcela em decl�nio da área global devido ao aumento da adop��o. [Nota do editor: consulte as folhas de dados de país do ISAAA para detalhes adicionais sobre países espec�ficos.] �Com doze anos de conhecimento acumulado e benef�cios econ�micos, ambientais e s�cio-econ�micos significativos, as plantações biotecnol�gicas estáo prontas para um crescimento ainda maior nos próximos anos, particularmente em países em desenvolvimento que t�m a maior necessidade dessa tecnologia�, disse James. De acordo com o relatério, Burquina Faso, Egipto e possivelmente o Vietname são os países que mais provavelmente aprovar�o as plantações biotecnol�gicas. A Austr�lia está a testar o trigo tolerante � seca em campo e dois estados recentemente removeram uma proibição de quatro anos para a canola biotecnol�gica. Finalmente, os países como a �ndia reconhecem a import�ncia do uso da biotecnologia para tornar o país auto-suficiente em gr�os de alimentos, incluindo arroz, trigo e produ��o de semente oleaginosa com a primeira plantação de alimento biotecnol�gica, a beringela biotecnol�gica, esperando aprova��o para breve. �Prevejo que o n�mero de países, plantações, caracterásticas, áreas e agricultores de biotecnologia aumentar� substancialmente na segunda d�cada da adop��o", disse James. �Mais países em desenvolvimento provavelmente aprovar�o a tecnologia, pois agora � poss�vel projectar sistemas regulatérios que sejam rigorosos sem ser onerosos, dados os seus recursos limitados. O atraso actual nas aprova��es oportunas de plantações biotecnol�gicas como o arroz dourado, com benef�cios para milhões, � um dilema moral onde as exig�ncias dos sistemas regulatérios frequentemente tornam-se o fim e não os meios". O relatério foi inteiramente financiado pela Rockefeller Foundation, uma organiza��o filantr�pica sediada nos EUA, associada � Green Revolution; o Ibercaja, um dos maiores bancos espanh�is com sede na regi�o de plantação de milho da Espanha; e a Bussolera-Branca Foundation da It�lia, que apoia a partilha aberta do conhecimento sobre as plantações biotecnol�gicas para auxiliar a tomada de decisão pela sociedade global.
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |
Discussão sobre este post