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– 19-05-2008 |
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Pescas: Ocean�grafo M�rio Ruivo contra fim do IPIMARO ocean�grafo M�rio Ruivo defendeu hoje a necessidade de "revitalizar a curto prazo" o IPIMAR – Instituto de Investiga��o das Pescas e do Mar, criticando a sua fusão com o INIAPA – Instituto de Investiga��o Agr�ria e Veterin�ria, organismo que foi posteriormente fundido no Instituto Nacional de Recursos Biol�gicos, I.P. (INRB, I.P.) . Em declarações � agência Lusa, M�rio Ruivo defendeu a import�ncia do IPIMAR para assegurar a gestáo das reservas e recursos piscatérios na Zona Econ�mica Exclusiva Portuguesa (ZEE). "� motivo de preocupa��o a actual situa��o de fusão" do IPIMAR no INIAPA, afirmou o cientista, que � Também presidente do F�rum Permanente para os Assuntos do Mar. A fusão, adiantou M�rio Ruivo, "reduziu praticamente a capacidade operacional do IPIMAR, numa altura em que as bases cient�ficas para a gestáo dos recursos pesqueiros…requerem a monitoriza��o regular e investiga��es aprofundadas e interdisciplinares". Segundo M�rio Ruivo esta situa��o prende-se com o "desequil�brio registado de certos recursos" na Zona Econ�mica Exclusiva (ZEE) portuguesa, onde "alguns stoks como a pescada, o tamboril ou o lagostim estáo sujeitos � captura excessiva ". "A situa��o na nossa ZEE � semelhante � que se verifica noutras partes do mundo, constatando-se que h� capturas excessivas, e o IPIMAR teria um papel determinante na investiga��o e monitoriza��o na especies", acrescentou o acad�mico. Sobre o papel do F�rum Permanente para os Assuntos do Mar, inst�ncia criada recentemente para dar voz � sociedade civil, M�rio Ruivo considerou que "apesar da Expo’98 e das m�ltiplas iniciativas para estimular a opini�o pública para as questáes do mar, os cidad�os portugueses ainda não se envolveram de forma informada e activa neste processo, essencial a um desenvolvimento sustent�vel participado". A prioridade do F�rum �, por isso, segundo o investigador, contribuir para a comunica��o e partilha da informação ligada ao mar, para criar um ambiente favor�vel � implementa��o da Estratégia Nacional para o Mar aprovada em Novembro de 2006. A estratégia visa o enquadramento das estratégias sectoriais e de todas as actividades ligadas ao mar, constituindo uma "ferramenta de desenvolvimento sustent�vel" que tenha em conta os aspectos econ�micos, sociais e ambientais. O F�rum pretende ser o porta-voz dos interesses da sociedade civil para a uma gestáo racional das actividades ligadas aos oceanos. A ZEE portuguesa tem 1,7 milhões de quil�metros quadrados, ou seja, 18 vezes a área terrestre do territ�rio nacional, e poder� ser complementada pelo alargamento da plataforma continental, que vai ser submetida � Na��es Unidas, em Maio de 2009. "Para que Portugal possa beneficiar deste espaço mar�timo alargado – ZEE mais Plataforma – � indispens�vel o conhecimento dos recursos e tecnologias que permitam explorar as novas oportunidades de desenvolvimento econ�mico e social, tendo em conta o respeito pelos ecossistemas e a protec��o da biodiversidade marinha", afirmou M�rio Ruivo. O investigador afirmou ainda que o alargamento do espaço mar�timo portugu�s poder� tem um forte potencial econ�mico, sobretudo no sector dos recursos minerais e do uso da biodiversidade, para o aproveitamento de subst�ncias qu�micas e do genoma para aplica��es farmac�uticas e alimentares ou até "novos materiais". Em 2005 nasceu a Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental, para preparar a proposta de extensão da plataforma de Portugal para além das 200 milhas n�uticas, para apresentação � Comissão de Limites da Plataforma Continental das Na��es Unidas. "� nesta perspectiva, que o estudo em curso, sobre o "Hipercluster do Mar, orientado pelo professor Ern�ni Lopes e patrocinado pelo sector privado, � da maior oportunidade, e corresponde no seu ambito � Estratégia Nacional para o Mar", considerou M�rio Ruivo.
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