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– 04-06-2008 |
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Pescas: Manifesta��o em Bruxelas termina com dist�rbios no bairro comunitárioA ac��o de protesto de pescadores europeus contra a subida dos pre�os dos combust�veis, realizada hoje em Bruxelas, terminou com dist�rbios nas imedia��es da Comissão Europeia, que disse não ter solu��es a curto prazo para o sector das pescas. A manifesta��o, que segundo as estimativas iniciais de manifestantes poderia juntar mais de 5.000 pescadores de Fran�a, It�lia, Espanha e Portugal, não reuniu mais que duas centenas, apenas franceses e italianos, e terminou com as ruas em redor do bairro europeu de Schuman "a ferro e fogo", com carros destru�dos, vidros estilha�ados e alguns focos de inc�ndio no meio das estradas, observou a Lusa no local. Realizada � margem das grandes organizações de pesca, e visivelmente com pouca coordena��o, a manifesta��o juntou poucos pescadores mas suscitou um impressionante dispositivo policial, que isolou com barreiras de arame farpado as sedes da Comissão Europeia e do Conselho de ministros da UE, bloqueou o tr�nsito e fechou a esta��o de metro de Schuman. Os actos de vandalismo tiveram in�cio quando os representantes de pescadores que foram recebidos na Comissão Europeia comunicaram aos manifestantes os resultados da reuni�o e a posi��o do executivo comunitário, que disse não ter "solu��es imediatas" para os problemas mais urgentes dos pescadores e defendeu a necessidade de uma reforma do sector, o que passa por solu��es a m�dio e longo prazo. Ao lan�amento de petardos e pedras – que estilha�aram alguns vidros de um dos edif�cios comunitários -, seguiu-se uma carga policial que levou os pescadores a dispersarem-se pelas ruas em redor, onde, a� sem qualquer vigil�ncia policial, um grupo de manifestantes deu largas ao seu descontentamento. Carros virados, danificados, contentores incendiados, vidros partidos e o fumo de petardos marcaram durante sensivelmente uma hora o ambiente do bairro comunitário de Schuman, onde por momentos indiv�duos com panos a tapar o rosto "mandaram" no tr�nsito e fizeram questáo de deixar a sua marca antes de deixar Bruxelas, sob o "olhar" de helic�pteros. "� normal reagirem assim. Eles (UE) não querem saber de n�s, não fazem nada", queixava-se um dos manifestantes, Eric, um pescador franc�s e um dos elementos recebidos pelo chefe de gabinete do comissário europeu das Pescas, Joe Borg, de visita a Riga. Sublinhando que nesse encontro não estiveram altos dirigentes de organizações de pescas – "s� l� estivemos pescadores, a base", afirmava com orgulho -, Eric considerou incompreens�vel que a Fran�a não possa ajudar os pescadores, baixando os pre�os dos combust�veis, sob pena de sofrer san��es de Bruxelas. "A pol�tica europeia s� protege a pesca industrial", queixava-se outro pescador franc�s, Franãois, que disse estar cansado de "ir para o mar para dar dinheiro ao patr�o". Em declarações durante a habitual confer�ncia de imprensa di�ria da Comissão, a porta-voz do comissário das Pescas disse que as preocupa��es manifestadas hoje pelos pescadores foram atentamente escutadas, mas não t�m uma resposta imediata. A Comissão Europeia "encorajou" hoje, em Bruxelas, os Estados-membros a reformular os programas previstos no Fundo Europeu das Pescas, mas avisou que não h� solu��es a curto prazo para resolver os problemas dos trabalhadores do mar. "O que a Comissão fez foi encorajar os Estados-membros a propor uma reformula��o do programa operacional do Fundo Europeu da Pesca", disse Nathalie Charbonneau, insistindo todavia que "ajudas operacionais não são autorizadas" pelos tratados europeus para não haver uma distor��o das condi��es de concorr�ncia no Mercado Interno. "não h� solu��es a curto prazo. Trabalhamos em solu��es a longo prazo para fazer o sector o mais vi�vel poss�vel", declarou.
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