Pescas: 15 a 20 toneladas de peixe podem apodrecer devido a paralisação

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 –  31-05-2008

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Pescas: Cerca de oito mil barcos continuam parados em protesto contra aumento dos combust�veis

Cerca de oito mil barcos portugueses cumprem hoje o segundo dia de paralisa��o em protesto contra a falta de apoios para enfrentar o aumento acentuado dos pre�os dos combust�veis.

Ant�nio Macedo, do Sindicato dos Pescadores do Norte, garantiu hoje � agência Lusa que "o protesto vai continuar por tempo indeterminado" e que o peixe que hoje está a ser vendido nas grandes superf�cies comerciais ou nos mercados "j� foi pescado quinta-feira".

"Hoje v�o decorrer diversas reuni�es com pescadores, armadores e sindicatos e o protesto vai continuar com 100 por cento de adesão por tempo indeterminado", afirmou.

Por�m, segundo Ant�nio Macedo, o Governo j� deu alguns sinais de querer discutir a situa��o, nomeadamente "com a marca��o de uma reuni�o na teráa-feira, com o ministro da Agricultura, Jaime Silva".

"H� neste momento um sinal positivo com o an�ncio de medidas por parte do Governo que parece que v�o ser apresentadas teráa-feira. Contudo, até l�, a paralisa��o vai continuar", garantiu.

Sexta-feira, o primeiro dia de paralisa��o dos armadores e pescadores portugueses foi marcado por milhares de barcos parados e por dilig�ncias pol�ticas e comerciais para fazer face � previs�vel falta de peixe fresco nos próximos dias.

A Federa��o dos Sindicatos do Sector da Pesca garantiu que, devido � greve, "nenhuma embarca��o saiu para o mar" nas várias lotas do Algarve e nos principais portos de pesqueiros de Sesimbra, Figueira da Foz, Peniche, P�voa de Varzim e Matosinhos.

O ministro da Agricultura e Pescas, Jaime Silva, reconheceu que a "maioria" da frota costeira ficou em terra, mas salientou que a pesca long�nqua não está parada.

O sector pesqueiro portugu�s avanãou para a paralisa��o em conson�ncia com os seus cong�neres da Espanha, Fran�a e It�lia.

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