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– 07-06-2008 |
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Pesca: Portugal, Espanha, Fran�a e It�lia v�o pedir UE medidas "urg�ncia" contra aumento gas�leoPortugal, Espanha, Fran�a e It�lia v�o pedir em conjunto � UE que autorize medidas de urg�ncia para fazer face � situa��o do sector pesqueiro comunitário, afectado significativamente pelo aumento dos pre�os dos combust�veis. Um esbo�o de um documento que será apresentado a Bruxelas come�ou ontem a ser definido numa reuni�o em Madrid com os directores-gerais das Pescas dos quatro países, como refere um comunicado do Ministério do Ambiente, Meio Rural e Marinho espanhol. O texto, que continuar� a ser preparado na pr�xima semana numa reuni�o em Paris, centra-se na necessidade de garantir a sustentabilidade econ�mica da pesca, manter o emprego, o fornecimento de peixe e as actividades dependentes do sector nas zonas costeiras. Madrid reconhece que o sector pesqueiro espanhol e comunitário enfrenta m aumento desde Abril de 2007 no pre�o do petr�leo, uma situa��o que incide no do gas�leo usado nos barcos e que se tem vindo a agravar nos �ltimos meses. Notando que o aumento dos custos não se reflecte, na mesma medida, no aumento dos pre�os de revenda do peixe, o comunicado sustenta que nestas condi��es o emprego no sector pode ver-se "gravemente afectado". Sublinha ainda que ao tratar-se de circunst�ncias econ�micas que afectam toda a frota comunitária depreende-se que as principais medidas para responder � situa��o devem ser aprovados no marco da UE. Entretanto, e num comunicado sobre o mesmo tema, a central sindical Comissões Oper�rias (CCOO) apelou ao governo para que aprove uma "solu��o global" para os problemas no sector da pesca, em particular para paliar o efeito do aumento dos custos dos combust�veis. A CCOO recorda a altera��o na pol�tica europeia sobre pesca, que deixou de considerar o sector como destino de fundos estruturais, a pol�tica comunitária de gestáo de recursos pesqueiros e a redu��o do esfor�o pesqueiro mediante a redu��o paulatina da frota. Uma semana depois das primeiras manifesta��es do sector em Madrid, os portos do norte de Espanha e do golfo de C�diz são actualmente os locais onde se verificam mais incidentes. Associa��es de pescadores e respons�veis do governo divergem na percentagem de embarca��es que aderiu para j� � paralisa��o apesar de não haver noticias, para j�, de falta de peixe em Espanha. Uma diverg�ncia que se evidenciou ontem com incidentes em Vigo onde tr�s pessoas ficaram feridas. Os confrontos entre armadores e agentes policiais ocorreram em protestos contra a visita � regi�o da ministra do Ambiente, Meio Rural e Marinho, Elena Espinosa, que os armadores e pescadores, em paralisa��o, consideraram uma provoca��o. Elena Espinosa está na regi�o para visitar o parque nacional das Ilhas Atl�nticas, que será transferido formalmente para o governo galego este ano. Meia centena de armadores e pescadores concentraram-se nas imedia��es da doca de Vigo, onde Espinosa embarcou para visitar as ilhas. No momento do embarque várias pessoas lan�aram-se � �gua atr�s do barco em que seguiam as autoridades, proferidos gritos contra a ministra. Fonte do governo confirmou entretanto que dados oficiais confirmam ter havido uma redu��o no n�mero de navios de maior dimensão paralisados. Assim estáo actualmente no porto cerca de 60 por cento dos 2.475 navios com mais de 15 metros que integram a frota de pesca espanhola, composta por um total de cerca de 12.900 embarca��es. Os navios com mais de 15 metros levam, por lei, posicionadores de satélite, o que permite saber exactamente onde estáo o que, neste caso, confirma que houve desde a passada sexta-feira uma redu��o de 17 por cento no n�mero dos que estavam paralisados. No mar estáo hoje 998 navios com mais de 15 metros, contra os 704 que navegavam h� uma semana.
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