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– 15-04-2004 |
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Oxfam acusa produtores de açúcar europeus de desestabilizar o mercadoLondres, 14 Abr Num relatório hoje publicado, a ONG refere que os produtores europeus – nomeadamente em França, Alemanha e Grã Bretanha – produzem cada ano cerca de cinco milhões de toneladas de excedente de açúcar que são depois vendidos nos mercados mundiais. Os produtores europeus estão protegidos no seio da UE por taxas elevadas sobre as importações, que criam, segundo a Oxfam, uma situação de "concorrência desleal" entre os países industrializados e os países em desenvolvimento. O sistema em vigor "recompensa os grandes grupos e os agricultores ricos, com a ajuda do dinheiro dos contribuintes e dos consumidores europeus, exacerbando no mesmo tempo a pobreza nos países em desenvolvimento", lamenta a Oxfam. "A loucura disto tudo, é que produzimos muito mais açúcar do que o que podemos consumir na Europa e isto sai muito caro", acrescenta a ONG. "Depois, não satisfeitos de ter fechado os nossos mercados aos países em desenvolvimento, livramo-nos dos nossos excedentes nestes países", o que desestabiliza os preços e empobrece os pequenos produtores, explica a organização. O impacto nos países em desenvolvimento é enorme, considera a Oxfam, que avalia que a venda dos excedentes de açúcar europeu faz perder cada ano 494 milhões de dólares (415 milhões de euros) ao Brasil e 151 milhões de dólares à Tailândia. Os países menos desenvolvidos têm um acesso muito limitado aos mercados da UE, segundo a organização. Assim as quotas anuais atribuídas aos 49 países entre os menos desenvolvidos representam somente três dias de consumo da UE, acrescenta. Para três dos países mais pobres do mundo – Moçambique, Malawi e Etiópia, os rendimentos potenciais tirados do açúcar diminuíram em 238 milhões de dólares desde 2001 por causa das quotas europeias, segundo a ONG. A Oxfam pede à União Europeia que melhore o acesso destes países ao mercado europeu, que reduza o seu próprio nível de produção e que deixe de mandar os seus excedentes para os países em desenvolvimento.
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