Obviamente que os equipamentos são um negócio, mas o que a Aquagri faz é consultoria em gestão de rega e os equipamentos são necessários para fornecerem informação. No caso do agricultor já possuir equipamentos é neles que a empresa se irá suportar, garante o diretor-geral da empresa, António Ramos.
Especializada em serviços e equipamentos de rega, a Aquagri existe há 21 anos e tem como principal foco a consultoria em gestão de rega, suportada num conjunto de equipamentos específicos para essa mesma gestão. As tradicionais sondas de monitorização do teor de água e salinidade do solo e estações meteorológicas têm vindo a ser complementadas com novos produtos e hoje a empresa também faz levantamentos de eletrocondutividade do solo, levantamentos de imagens com drone (NDVI e térmicas) ao mesmo tempo que estão a ser testados novos equipamentos. Olhando para estas duas décadas de experiência o diretor geral da empresa, António Ramos, admite ser notório que nos últimos anos a adesão das pessoas a estas novas tecnologias (que já não são assim tão novas) tem sido muito superior e este interesse tem proporcionado um crescimento significativo à empresa, nomeadamente nos últimos cinco anos.
Historicamente há uma associação da empresa à cultura da vinha, mas nem é a cultura mais significativa em termos de área. Todavia, a vinha é uma “cultura sempre à frente”, seja na tecnologia, nos fitofármacos (…) e é normalmente aí que começam as experiências porque os seus produtores estão mais “abertos” a novidades. Também são significativas outras culturas como o olival, amendoal, frutos vermelhos, milho (…), hortícolas.
A amendoeira é uma cultura que tem vindo a ganhar relevo e foi precisamente num amendoal situado perto de Alvito que acompanhámos António Ramos a uma visita de campo. O empresário reconhece que na região de Alqueva é onde está a realizar-se mais investimento mas a implementação da empresa está a acontecer por todo o país. Inicialmente nas regiões onde é mais tradicional haver rega, Ribatejo e Alentejo, também no Oeste com uma rede bastante alargada de estações meteorológicas, mais numa vertente de monitorização do clima do que de água. Assume igualmente uma presença significativa no Douro, maioritariamente em vinhas e o Algarve tem tido um crescimento interessante nos últimos três anos.
Relações com as empresa fornecedoras são duradouras e estruturadas
Falando nos equipamentos, há 20 anos que a Aquagri representa a “Pessl Instruments” (que desde 2015 é também sócia da Aquagri), fornecedora de estações meteorológicas, e com quem também está a estudar o laboratório móvel para análises ao solo e a desenvolver trabalho relativo à eletrocondutividade.
Representa igualmente a “Sentek” que fornece as sondas de medição de humidade do solo, que são das mais antigas do mercado e numa relação para manter porque no entender de António Ramos, em todo o processo é absolutamente vital a qualidade da informação que sai do solo.
Paralelamente a empresa desenvolve uma área de negócio não agrícola, numa vertente ambiental de monitorização de furos e qualidade da água, para que trabalha com a empresa holandesa “Eijkelkamp”.
Especializada em serviços e equipamentos de rega, a Aquagri existe há 21 anos e tem como principal foco a consultoria em gestão de rega, suportada num conjunto de equipamentos específicos para essa mesma gestão. As tradicionais sondas de monitorização do teor de água e salinidade do solo e estações meteorológicas têm vindo a ser complementadas com novos produtos e hoje a empresa também faz levantamentos de eletrocondutividade do solo, levantamentos de imagens com drone (NDVI e térmicas) ao mesmo tempo que estão a ser testados novos equipamentos. Olhando para estas duas décadas de experiência o diretor geral da empresa, António Ramos, admite ser notório que nos últimos anos a adesão das pessoas a estas novas tecnologias (que já não são assim tão novas) tem sido muito superior e este interesse tem proporcionado um crescimento significativo à empresa, nomeadamente nos últimos cinco anos.
Historicamente há uma associação da empresa à cultura da vinha, mas nem é a cultura mais significativa em termos de área. Todavia, a vinha é uma “cultura sempre à frente”, seja na tecnologia, nos fitofármacos (…) e é normalmente aí que começam as experiências porque os seus produtores estão mais “abertos” a novidades. Também são significativas outras culturas como o olival, amendoal, frutos vermelhos, milho (…), hortícolas.
A amendoeira é uma cultura que tem vindo a ganhar relevo e foi precisamente num amendoal situado perto de Alvito que acompanhámos António Ramos a uma visita de campo. O empresário reconhece que na região de Alqueva é onde está a realizar-se mais investimento mas a implementação da empresa está a acontecer por todo o país. Inicialmente nas regiões onde é mais tradicional haver rega, Ribatejo e Alentejo, também no Oeste com uma rede bastante alargada de estações meteorológicas, mais numa vertente de monitorização do clima do que de água. Assume igualmente uma presença significativa no Douro, maioritariamente em vinhas e o Algarve tem tido um crescimento interessante nos últimos três anos.
Relações com as empresa fornecedoras são duradouras e estruturadas
Falando nos equipamentos, há 20 anos que a Aquagri representa a “Pessl Instruments” (que desde 2015 é também sócia da Aquagri), fornecedora de estações meteorológicas, e com quem também está a estudar o laboratório móvel para análises ao solo e a desenvolver trabalho relativo à eletrocondutividade.
Representa igualmente a “Sentek” que fornece as sondas de medição de humidade do solo, que são das mais antigas do mercado e numa relação para manter porque no entender de António Ramos, em todo o processo é absolutamente vital a qualidade da informação que sai do solo.
Paralelamente a empresa desenvolve uma área de negócio não agrícola, numa vertente ambiental de monitorização de furos e qualidade da água, para que trabalha com a empresa holandesa “Eijkelkamp”.
Para ler na íntegra na Voz do Campo n.º 225 (abril 2019)