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– 12-05-2004 |
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OMC / Subven��es � Exporta��o : Maioria apoia BruxelasKillarney, 11 Mai "A abordagem da Comissão encontrou uma grande base de apoio. Todos apoiam a nossa iniciativa para relan�ar as negocia��es na Organiza��o Mundial do Com�rcio", afirmou ontem em Killarney (Irlanda) o comissário europeu da Agricultura, Franz Fischler. "Estou convencido que a nossa carta será recebida como uma verdadeira injec��o de vitaminas", declarou, em confer�ncia de imprensa dada � sa�da da primeira reuni�o informal dos ministros europeus respons�veis pelo sector, onde participou o conjunto dos 25 países da nova UE alargada. "Os nossos Estados-Membros sabem que a nossa iniciativa � equilibrada. A Comissão, a todos os n�veis, respeitou o mandato que lhe foi confiado", acrescentou o Sr. Fischler, recusando as acusa��es feitas pelo ministro franc�s Herv� Gaymard, para quem Bruxelas "ultrapassou" as suas prerrogativas. O Sr Gaymard renovou ontem, perante os seus colegas, as suas cr�ticas � carta enviada aos países membros da OMC, pelo Sr. Fischler e pelo comissário europeu do Com�rcio Pascal Lamy, principal negociador da UE na OMC. "Como poder� a Europa proteger a pol�tica agr�cola comum (PAC) até ao fim da negocia��o se j� hoje d� o sinal de um desarmamento unilateral?", interrogou-se. Referiu ainda que "aceitar pôr hoje sobre a mesa" da OMC o mecanismo de restitui��es � exportação, pelo qual a União Europeia paga anualmente cerca de tr�s mil milhões de euros aos seus agricultores, "em contrapartida de compromissos limitados" será "um grave erro t�ctico". Perante alguns jornalistas, o Sr. Gaymard refutou a ideia de que Paris estava a ser um "cavaleiro solit�rio". Segundo certos diplomatas, o seu apelo recebeu em Killarney um apoio limitado de alguns países: a B�lgica, "que se admirou da carta" da parelha Lamy-Fischler, a It�lia, a Irlanda, que exprimiu "a sua preocupa��o pelo calend�rio da iniciativa", a Eslov�quia e Chipre. A espanha, aliada tradicional de Paris nas questáes agr�colas, pareceu pender para o seu lado, mas não expressou claramente a sua posi��o. Pelo contrário, o Sr. Fischler recebeu um apoio sem ambiguidades dum n�mero alargado de países, como a Alemanha, a Holanda, o Reino Unido, a Su�cia, a �ustria, a Dinamarca e o Luxemburgo, segundo as mesmas fontes, "Muito claramente, a maioria inclina-se para o lado da Comissão", resumiu um deles. Herv� Gaymard interpelou o comissário lembrando-lhe que ele era "o garante do compromisso" tomado aquando da dif�cil aprova��o da reforma da PAC em Junho de 2003 no Luxemburgo. Nessa ocasi�o, os europeus acordaram não fazerem os agricultores pagar duas vezes, uma primeira vez pela reforma da PAC, que cortou a liga��o entre o nível. das ajudas e as quantidades produzidas, e uma segunda, no quadro da OMC, onde as subven��es da UE são muito reduzidas.
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