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– 17-06-2008 |
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OCDE: Portugal tem de criar sistemas de monitoriza��o e avalia��o agro-ambientaisPortugal tem de pôr em funcionamento sistemas de monitoriza��o e avalia��o agro-ambientais que forne�am a informação necess�ria ao processo de tomada de decisão, destaca um relatério da Organiza��o para a Coopera��o e Desenvolvimento Económicos (OCDE) divulgado segunda-feira. Intitulado "Desempenho Ambiental da Agricultura nos Pa�ses da OCDE desde 1990", o relatério salienta, entre outros aspectos, a inexist�ncia de uma rede nacional de monitoriza��o da erosão dos solos. A OCDE classifica 70 por cento do solo portugu�s como tendo um "elevado risco de erosão", havendo ainda 24 por cento com "risco m�dio de erosão" e apenas cinco por cento tem um "risco reduzido". Segundo o documento, a degrada��o do solo em Portugal tem vindo a agravar-se devido a condi��es naturais desfavor�veis associadas � fraca gestáo agr�cola, � plantação de cereais em solos inadequados para o efeito e aos fogos florestais. O relatério indica ainda que, em termos de uso dos recursos, a actividade agr�cola representa 40 por cento do total de uso da terra e 75 por cento do total de uso da �gua. Apesar da produ��o agr�cola ter permanecido estável entre 1990-92 e 2002-04, a área cultivada sofreu uma redu��o de cinco por cento e os empregos neste sector baixaram 53 por cento, havendo menos 40 por cento de quintas, assinala ainda o estudo. Por outro lado, verificou-se um aumento de 20 por cento no uso de fertilizantes inorgúnicos � base de nitrog�nio, em 26 por cento na utiliza��o de pesticidas e em 21 por cento no consumo de �gua, ao passo que se registou um decl�nio de 23 por cento no uso de fertilizantes inorgúnicos de f�sforo e Também em 23 por cento no consumo directo de energia. Para a OCDE, subjacente a estas transforma��es está uma mudan�a da agricultura para a pecu�ria, patente no facto de, entre 1990-92 e 2002-04, ter ocorrido um crescimento de 60 por cento na área de pasto – que ocupa agora cerca de 40 por cento do total de solo destinado �s actividades agr�colas -, enquanto a área de cultivo permanente baixou quase 25 por cento. A investiga��o desenvolvida pela Organiza��o para a Coopera��o e Desenvolvimento Económicos foca-se ainda na condi��o da �gua, alertando nomeadamente para o facto de, no Algarve, a agricultura estar a explorar os aqu�feros a um ritmo superior �quele a que estes se renovam. Ainda de acordo com o relatério, a polui��o dos len��is fre�ticos por nitratos provenientes da agricultura � elevada em algumas zonas de Portugal, com cerca de 20 por cento das áreas agr�colas analisadas a registarem nitratos acima dos padr�es estabelecidos para a �gua pot�vel, "percentagem que � um pouco mais elevada em algumas regi�es, como o Alentejo". Problem�tico � ainda o uso de pesticidas, que aumentou 26 por cento entre 1996-98 e 2001-03, embora tr�s quartos deles sejam fungicidas de baixa toxicidade, sobretudo sulfato para as vinhas. A agricultura intensiva em terrenos irrigados e a criação de aves e porcos são os principais respons�veis pela polui��o em determinadas áreas, além de afectarem negativamente especies amea�adas a nível. mundial como o sisão e a abetarda. Segundo a OCDE, a conserva��o da biodiversidade "poder� depender da capacidade do governo portugu�s para promover estratégias de desenvolvimento rural", sendo de assinalar que os gastos com as medidas agro-ambientais aumentaram 97 por cento entre 1996 e 2003, representando sete por cento das despesas com a agricultura.
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