OCDE apela � redu��o dr�stica dos subsídios aos biocombust�veis

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 –  10-06-2008

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OCDE apela � redu��o dr�stica dos subsídios aos biocombust�veis

A medida mais urgente a tomar para travar o aumento dos pre�os das matérias-primas agr�colas � uma redu��o dr�stica dos programas de subsídios aos biocombust�veis, apelou ontem Stefan Tangermann, director para a Agricultura na OCDE (Organiza��o de coopera��o e desenvolvimento econ�mico).

�Apelo, com urg�ncia, � redu��o dos apoios aos biocombust�veis�, declarou este respons�vel da OCDE numa confer�ncia sobre agricultura em Berlim. �� a �nica alavanca que podemos accionar rapidamente�, acrescentou.

Para a OCDE, os pre�os agr�colas, e especialmente dos cereais, v�o continuar elevados e o desenvolvimento dos biocombust�veis pesa cerca de um teráo desse aumento.

O papel dos biocombust�veis na subida dos pre�os agr�colas � muito controverso. Os grandes produtores de etanol, como os Estados Unidos e o Brasil, refutam qualquer liga��o entre o desenvolvimento destas culturas e o aumento dos pre�os. Na semana passada, a questáo dos biocombust�veis ocupou grande parte dos debates na cimeira da FAO (Organiza��o das Na��es Unidas para a Agricultura e Alimenta��o) em Roma, mas não foi negociado nenhum compromisso concreto sobre esta matéria.

Entre os defensores dos biocombust�veis está a Comissão Europeia, que fixou aos países membros uma meta de dez por cento de biocombust�veis nos transportes até 2010. Este objectivo � �imperativo�, disse hoje Klaus-Dieter Borchardt, chefe-adjunto de gabinete da Comiss�ria europeia para a Agricultura, Mariann Fischer Boel, recusando a tenta��o de fazer dos biocombust�veis o �bode expiatério� da subida dos pre�os agr�colas.

Segundo Klaus-Dieter Borchardt, �a primeira gera��o de biocombust�veis � uma fase de transi��o necess�ria antes de passar � segunda�, que far� a produ��o de energia não a partir de matérias-primas agr�colas mas a partir de res�duos, por exemplo.

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