Três perguntas a Gonçalo Almeida Simões, diretor executivo da OLIVUM –Associação de Olivicultores e Lagares do Sul
Quais os pressupostos da categoria – Reconhecimento de Desenvolvimento Estratégico – que permitiram à Olivum receber esta distinção no World Olive Oil Exhibition?
Este prémio tem dois pressupostos, sendo que o primeiro é o olival moderno do Alentejo ter passado a ser uma referência a nível internacional, comparando e ultrapassando aqueles que, classicamente, são os casos de sucesso mundial. O Alentejo conseguiu pegar no modelo de olival de alta densidade e obter resultados únicos em termos de produtividade, passando de uma média de 0,5 tonelada/hectare, em 2000, a nível nacional, para explorações que podem produzir 20 toneladas/hectare, no Alentejo. O segundo pressuposto é o reconhecimento do desenvolvimento estratégico da Olivum que, ao longo dos anos, cresceu em número de associados, contando hoje com 115, que representam 45 000 hectares e mais de 300 explorações. Em 2020, a Olivum passou também a representar os lagares, pois num setor verticalizado a nível empresarial faz sentido acrescentar a dimensão do processamento […]