Escolher o que comer na sociedade ocidental é, entre outros aspetos, um ato político. Escolher o que financiar também.
A Alimentação deixou de ser unicamente uma commodity. Além de uma necessidade básica, a alimentação é, também, um símbolo social, um mote de socialização e, nos anos mais recentes, para alguns, passou a ser um ato político. Produzir a comida também. A publicação do Plano Nacional de Energia e Clima 2030 (PNEC) e a resposta do setor à situação pandémica que ainda vivemos, abrem campo para a esperança no que concerne à relevância reconhecida ao setor agroalimentar em geral, mas reforçam, igualmente, a necessidade das nossas reflexões.
O PNEC vem, factualmente, reconhecer que toda a agricultura representa unicamente 10% das emissões de CO2 produzidos em Portugal, uma demonstração da realidade que é, também, sinónimo do trabalho que temos vindo a implementar em prol da sustentabilidade ambiental.