Investigadores nos Estados Unidos utilizaram a edição genética para desenvolver choupos que produzem madeira de alto desempenho. As árvores geneticamente editadas também podem ser utilizadas para armazenar carbono, e assim, minimizar as emissões deste gás.
A produção de madeira artificial requer a utilização de produtos químicos voláteis e enormes quantidades de energia, o que pode afetar negativamente a saúde das pessoas e prejudicar o ambiente. A necessidade de um método alternativo para evitar estes problemas levou investigadores da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, a utilizarem a edição genética para anular o gene 4CL1 nas árvores de choupo.
As árvores geneticamente editadas foram utilizadas para produzir madeira comprimida de alta resistência, com um teor reduzido de lenhina e que se verificou ser tão forte como a madeira natural processada quimicamente. A técnica constitui uma alternativa económica e ecológica para o desenvolvimento de madeira densificada.
Para mais informações, leia o estudo no jornal científico Matter.
O artigo foi publicado originalmente em CiB – Centro de Informação de Biotecnologia.