A agricultura modernizou-se e tornou-se mais produtiva. É esta a agricultura que nos alimenta. É esta a agricultura que fixa populações, gera emprego, que tenta equilibrar a nossa balança comercial.
Começo a achar que em Portugal o mais frequente é o mal triunfar sobre o bem, coisa que nem no acontece. Ainda não refeitos dos acontecimentos dos últimos dias, envolvendo um ex-Primeiro-Ministro, vemo-nos agora confrontados com mais uma grande reportagem pseudo-ambientalista e transmitida pela RTP (canal público pago por todos nós), desta feita sobre a agricultura intensiva, que deixou muito a desejar sobre a Verdade.
Nos últimos tempos, temos vindo a assistir a uma campanha mais ou menos organizada contra a agricultura, a intensiva, a que utiliza fitofármacos, a que utiliza fertilizantes, enfim, contra a agricultura que nos alimenta.
O ambiente, a biodiversidade, os serviços dos ecossistemas são hoje palavras na boca de toda a gente. É natural. Durante muitos anos, após as Grandes Guerras, estes problemas não se colocavam porque havia
José Palha
Agricultor, Presidente da ANPOC – Associação Nacional de Produtores de Proteaginosas, Oleaginosas e Cereais