No nosso país, felizmente, têm sido vários os planos e projetos, e ao nível multidisciplinar, que se têm empenhado de forma integrada para este combate, definindo mecanismos que incluem não só a prevenção e redução do desperdício alimentar, mas também a sua monitorização.
Este, é o lema da FAO, na mira dos seus objetivos de desenvolvimento sustentável para assegurar que até 2050 ninguém fique de fora na luta contra a fome mundial através da promoção da economia circular, do combate ao desperdício e da garantia da segurança alimentar, incorporando nesta última conceitos como a qualidade, a quantidade e o valor nutricional dos alimentos adequados às várias parcelas sociais. Para que ninguém fique para trás é imperativo que se aumente pelo menos em 40% a produção agrícola nas próximas décadas, sobretudo se se pensar na evolução demográfica. No entanto, o que se assiste é ao agravamento da falta de disponibilidade alimentar em quantidade e qualidade, decorrentes da pandemia, das alterações climáticas, da guerra Ucrânia-Rússia e demais tensões globais, resultando num panorama, no mínimo, preocupante, em que os alimentos não chegam a toda a gente inclusive por disrupções alimentares (lembremo-nos que com a guerra demo-nos conta de que não “temos” cereais!…).
Nos países […]